Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Consumo de produtos estrangeiros no Brasil registra um nível recorde

Participação de produtos de fora chegou a 22,5% no primeiro trimestre.
Alta foi puxada pela indústria de transformação em setores como o têxtil.

Bateu recorde a participação de produtos estrangeiros no consumo do país. Foi o que apontou a CNI (Confederação Nacional da Indústria). O indicador da CNI mede a fatia das importações no consumo de bens industriais.

No primeiro trimestre deste ano, essa participação chegou 22,5%, o maior nível desde 2007. O gráfico aponta também uma trajetória de alta desde o segundo trimestre de 2010.

A alta foi puxada pela indústria de transformação, principalmente nos setores de veículos automotores, de vestuário e têxtil.

Em uma fábrica de tecidos em São Paulo, foram encontrados tecidos de malha especiais, com certo grau de sofisticação. Fazendo esse tipo de produto, uma fábrica não sofre grande concorrência do que vem do outro lado do mundo com preços muito baixos.

Na verdade, ela exporta 30% da produção, mas também entra na estatística das indústrias importadoras de outra maneira. 90% da matéria-prima das fibras sintéticas são nacionais. Importação significativa mesmo é a de máquinas, como uma que vem da Alemanha.

Nos últimos 12 meses, a empresa gastou com elas um milhão de euros, mais de R$ 3 milhões, um investimento considerado inevitável.

“Porque a única forma de permanecermos no mercado é importando máquinas novas, tecnologias novas para a gente poder fazer produtos diferenciados. E, assim, evitar qualquer tipo de concorrência com os importados, no caso”, afirma Renato Bitter, diretor da empresa que fabrica tecidos.

O aumento da importação por si só não é negativo, diz o porta-voz da Confederação Nacional da Indústria. “O que deve ser levado em conta é que esse crescimento e aí não só as máquinas e equipamentos que estão aumentando, mas praticamente todo tipo de produto industrial. Só que a gente está vendo que as exportações não estão crescendo. Então, na verdade, não está tendo aumento de competitividade”, comenta Renato Fonseca, gerente executivo de unidade de pesquisa da CNI.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/05/consumo-de-prod...

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Alta foi puxada pela indústria de transformação em setores como o têxtil.

“Porque a única forma de permanecermos no mercado é importando máquinas novas, tecnologias novas para a gente poder fazer produtos diferenciados.

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