Karl Lagerfeld lidera a fila de modelos no desfile de Verão 2013 da Chanel ©Reprodução
Enquanto marcas do mundo inteiro movimentam-se para montar um e-commerce cada vez mais prático e eficiente, a Chanel corre contra a corrente e diz que não há possibilidade de vender online no momento, mantendo-se fiel às reais expectativas do consumidor. Bruno Pavlovsky, Presidente de Moda da grife, disse ao site Business of Fashion que as roupas da Chanel são vistas da melhor forma quando estão nas lojas e as clientes recebem a devida atenção de vendedores e especialistas.
“Para usar uma roupa Chanel, você tem que experimenta-la. Você tem que estar em um provador, ter um alfaiate que faz as mudanças necessárias para que aquela peça caiba perfeitamente no seu corpo”, diz Bruno. “É muito mais do que apenas um serviço. Nós temos uma coleção ready-to-wear que é perfeita para nossos clientes. O que mais queremos é ter cada vez mais pessoas visitando nossas boutiques para ver e tocar o produto, e também para experimenta-lo”.
Detalhes de dois looks do desfile Verão 2013 da Chanel ©ImaxTREE
Mas há planos de lançar um “e-service project” dentro dos próximos cinco anos. Ainda não se sabe do que se trata, mas com certeza, se a Chanel optar por vender suas peças online, estará bem acompanhada de uma ferramenta que dará ao consumidor a melhor experiência possível.
O fato é que, por enquanto, os fãs da marca podem adquirir somente perfumes e cosméticos online. Roupas e acessórios, só mesmo na vida real, dentro das lojas. “É uma escolha que fizemos. Nós estamos dizendo: pessoal, vocês podem ver o que quiserem na internet, mas nós queremos que vocês venham até as boutiques porque é lá onde poderemos passar o entendimento completo do que é a marca”, finaliza Bruno.
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