Entrando na onda do politicamente correto, a nova descoberta em termos de tecido sustentável é o couro de abacaxi. A ideia de substituir o couro tradicional pelo a fruta partiu da espanhola Carmen Hijosa, fundadora da marca “Ananas Anam”.
De acordo com a designer, o tecido feito da fibra do abacaxi tem o mesmo aspecto do couro. Então, ele supre a lacuna entre o couro derivado da pele do animal e dos sintéticos derivados do petróleo.
Desta forma, a profissional de moda acredita que o seu produto irá servir, em especial, como uma boa alternativa ecológica para a insustentável criação e matança de gado.
Ainda segundo a designer, as fibras das cascas de abacaxi passam por um processo industrial que as transformam em tecido sem a necessidade de fertilizantes extras, água a mais ou outro produto para que ele seja desenvolvido.
Por conta disso, o tecido é considerado uma matéria prima que seria facilmente descartada, mas que se tornou renda extra para as comunidades. Entretanto, o único problema ambiental encontrado é uma biomassa resultante do processo de descasque.
Problema que logo foi resolvido através da transformação desse material em fertilizante orgânico ou biogás. Assim, o que se vê é um tecido semelhante ao couro, que pode ser tingido, impresso e tratado até obter diferentes tipos de textura.
Então, o couro do abacaxi pode ser transformado em diversas peças de moda como bolsas, sapatos, carteiras e cintos, ou utilizado para a criação de peças de decoração como estofados e pufes, dentre outras.
A descoberta foi lançada em dezembro, em Londres, e teve um tênis da marca Puma entre as peças em destaque. Segundo especialistas, para a produção de um metro quadrado de tecido usa-se cerca de 480 folhas, o equivalente a 16 abacaxis.
Fonte: Na Telinha / UOL http://natelinha.ne10.uol.com.br/
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