Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Criada a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e do Vestuário do Estado de SP

“As empresas filiadas ao Sindivestuário podem e devem participar ativamente dos trabalhos da Frente encaminhando ao nosso Sindicato suas demandas. Sob o “guarda-chuvas” das entidades empresariais (Sindivestuário, Sinditêxtil e Sinditec), todos os empresários terão maior força em seus pleitos junto ao Governo. Tenham certeza que não mediremos esforços para representá-los em suas propostas e necessidades vividas no dia a dia de suas fábricas”, Ronald Masijah, Presidente do Sindivestuário.

Por iniciativa das entidades empresariais, Sindivestuário, Sinditêxtil e Sinditec, e com apoio dos sindicatos laborais, foi criada no dia 10 de setembro, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e do Vestuário do Estado de SP.

A Frente tem como objetivo a luta pelo fortalecimento do setor têxtil e de confecções, trabalhando como instrumento político para a manutenção e geração de empregos, carga tributária adequada ao desenvolvimento do setor, sobretudo simplificação de processos, bem como contra a concorrência desleal de produtos ilegais, formação da mão de obra para os desafios tecnológicos e melhoria do ambiente de negócios. E visa promover a competitividade global aos negócios do setor têxtil e de confecção paulistas, de forma sustentável. Todas essas questões estão alinhadas com a Política de Desenvolvimento dos Polos produtivos.

Segundo a publicação do DOE, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e do Vestuário do  atuará conjuntamente com a sociedade civil, no apoio a políticas públicas, programas e ações governamentais e não governamentais que visem dar sustentabilidade ao setor; e buscará a adoção de um sistema tributário inteligente, com apoio às exportações, defesa dos empregos paulistas, promoção e geração de novos postos de trabalho, combate à todas as formas de ilegalidade na cadeia têxtil e de confecções, e agilização da implementação da agenda .

Dados do Setor Têxtil / Vestuário: (base de dados 2018)

Faturamento de R$ 42 bilhões

Empresas: 7 mil empresas

Empregos Diretos: 455 mil

Investimentos: R$ 580 milhões

Exportações: US$ 301 milhões

Importações: US$ 1,4 bilhão em importações

Saldo da balança comercial: – US$ 1,09 bilhão

PROJEÇÃO DO SETOR PARA 2019:

Produção de vestuário: +1,0%, com 919 milhões de peças.

Produção têxtil: +3,0%, com 622 mil toneladas.

Varejo do vestuário: +2,0%, com 1,27 bilhões de peças.

Faturamento de R$ 43 bilhões para o setor.

Geração de 2 mil novos postos de trabalho.


COMPETITIVIDADE / CUSTOS / TRIBUTAÇÃO

A proximidade do mercado consumidor e as vantagens comparativas de São Paulo têm sido minadas, nas últimas décadas, pelo aumento de custos de produção e pela Guerra Fiscal. O setor Têxtil investe em modernização e treinamento mais de R$ 1 bilhão/ano, nos últimos 3 anos, a despeito do cenário adverso. Ainda assim, tem perdido espaço no mercado nacional e internacional. Contudo, manter São Paulo competitivo vai exigir do Governo do Estado, apoiado pela iniciativa privada, empenho e rapidez para combater práticas anticoncorrenciais, sejam elas dos oligopólios concessionários de serviços públicos, bem como de entes federativos que desrespeitam o arcabouço normativo tributário.

SEGURANÇA PÚBLICA / LOGÍSTICA

O roubo de cargas e os custos que envolvem seus seguros subiram demasiadamente nos últimos anos. A logística dos insumos industriais e produtos tem sido afetada pelo mapa da criminalidade. As empresas têm investido em soluções logísticas e em tecnologia da informação para melhorarem a competitividade. Contudo, cabe ao Governo do Estado, nesse contexto, aprimorar-se nas questões de inteligência, rompendo o fluxo da cadeia de receptação, de forma a baratear os custos adicionais que as empresas [e os consumidores] paulistas estão sendo obrigadas a arcar, simplesmente para poderem continuar operando [e os consumidores consumindo].

SONEGAÇÃO E COMÉRCIO ILEGAL

É missão de toda sociedade enfrentar todas as práticas de comércio ilegal, com a devida prioridade. A sonegação e o comércio ilegal são aspectos visíveis de um grande complexo de crimes. O grave problema do desemprego/subocupação não será resolvido por meio do comércio ambulante. Em verdade, a formalização é que precisa ser estimulada para gerar empregos e aumentar a arrecadação. O setor trabalha junto com as autoridades em todos os níveis para reduzir e mercado subterrâneo da ilegalidade. Ademais, é algo que foge à competência privada, por conta dos princípios normativos. Combater a ilegalidade deve ser tarefa conjunta, mas liderada pelas autoridades públicas. A ação articulada entre as diferentes esferas de governo e seu aparato pró-legalidade precisa ser planejada e deve fazer parte da ordem do dia, de todo aparato legal, porém capitaneada pelo Governo do Estado.

ENERGIA

Estimular a oferta segura e estável de energia em condições competitivas, em termos de custo, também é aspecto primordial para a competitividade das indústrias paulistas. Seja por meio dos órgãos estatais da unidade federativa, bem como em combinação com os órgãos federais, cabe ao Governo do Estado de São Paulo promover as condições para a oferta adequada de energia em todas as suas formas, especialmente as renováveis. Do ponto de vista das empresas do setor, essas já estão, cada vez mais, investindo em geração de energia limpa, com os ganhos ambientais sendo estratégia também comercial.

MEIO AMBIENTE

É fundamental equacionar o equilíbrio necessário entre o desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda e a proteção do meio ambiente, em nosso Estado. O Brasil e o mundo estão discutindo questões ambientais e seus reflexos. O setor Têxtil trabalha há muito tempo no tema, sendo pioneiro no levantamento de produção mais limpa. Porém, muito há o que se avançar, transformar o Estado de São Paulo ainda mais amigável ao investimento produtivo, respeitando os avanços nas políticas que garantam a preservação do meio ambiente para a atual e as próximas gerações. É fator de competitividade global a rapidez no licenciamento dos empreendimentos e meios para reduzir custos no atendimento às exigências das políticas ambientais. Além disso, devem fazer parte da pauta de trabalho dos órgãos estatais responsáveis, evidentemente sem que isso implique negligenciar direitos difusos consolidados.

EDUCAÇÃO – INDUSTRIA 4.0

Os desafios da indústria 4.0 já estão presentes. A formação escolar – em todos os níveis da pirâmide educacional – é questão central da competitividade. Um plano educacional que seja capaz de possibilitar, aos paulistas, a adequada inserção nas cadeias produtivas do presente e do futuro, em pé de igualdade com a população de países avançados, é algo basilar, sem o qual estaremos alijados de participar das Cadeias Globais de Valor. Por meio da sinergia entre as escolas técnicas e de nível superior, os setores têxtil e de confecção já atuam com o Estado para o fortalecimento da cadeia produtiva em um ambiente inovativo e de transformações tecnológicas, que têm implicações na adequada formação de mão-de-obra. Tarefa de toda sociedade, mas que o setor, em perfeita sintonia com Governo Estadual, deve protagonizar ainda mais.

A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e do Vestuário do Estado do Estado de São Paulo foi constituída com a seguinte composição:

Composição da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções do Estado de São Paulo

LEIA A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL


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Mais uma balela política (ou de políticos, como queiram). O nome do movimento são quase os mesmos (Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções em 2011, Frente Parlamentar Mista José de Alencar em maio desse ano e, agora, Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e do Vestuário do Estado de SP). Quando os políticos de nosso país, sejam eles de quaisquer esferas, entenderem que ganham um absurdo de dinheiro (sem produzir nada), e que o maior problema do custo Brasil é, exatamente, os gastos públicos exagerados e que aumentam a cada ano (isso sem contar com a corrupção onde eles mesmos são os vilões), então eu vou passar a acreditar que eles, realmente, governam para o povo.

O que eu ficou mais triste com essas notícias é que eles, realmente, acham que nós acreditamos que eles estão preocupados com a situação da nossa indústria têxtil....ou acham que somos trouxas e temos memória curta...

Me desculpem quem pensa diferente, mas não pude deixar de expor minha opinião...

Abraços a todos e que Deus nos abençoe!

Edson Machado 

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