Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O comitê, que reúne as maiores empresas de tecidos para decoração do país, divulga cartela de tendências em cores e estampas

O comitê de tecidos para decoração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil de Confecções (ABIT) ganhou um novo nome: a partir de agora, ele passa a ser chamado de DecorHabit. A nova marca, que reúne as maiores empresas do setor têxtil para decoração do país, aproveitou a ForMóbile -  Feira Internacional da Indústria de Madeira e Móveis, que ocorreu entre os dias 29 de julho e 1° de agosto, em São Paulo – para lançar a primeira edição da Cartela de Cores Têxtil Cecal/2015, desenvolvida em parceria com o Comitê Brasileiro de Cores (CBC).

Composta por 37 tonalidades aplicadas em tecidos, a cartela determina as principais tendências para produtos e projetos no período. “Para chegar ao resultado final, estudamos nuances em degradês de tons vibrantes apastelados e neutros, bem como as passagens, as transformações e a sobreposição de tecidos”, explica a colorista Elisabeth Wey, presidente do CBC.
De acordo com o coordenador-presidente do comitê DecorHabit, Anselmo Lancman, os lançamentos podem ser utilizados por diferentes profissionais do mercado, como decoradores, moveleiros, designers, arquitetos, entre outros. ”O objetivo é proporcionar maior visibilidade aos tecidos de decoração do país, trabalhando em sintonia e alinhado com as tendências de cores e com padrões internacionais”, finaliza. Após o lançamento, Anselmo conversou com Casa e Jardim.

Casa e Jardim | Conte um pouco sobre o DecorHabit
Anselmo Lancman | O comitê existe há 18 anos. Foi fundado por um grupo de empresas do setor com o intuito de estabelecer uma ética de conduta entre os participantes e proporcionar maior visibilidade aos tecidos de decoração das empresas brasileiras. Atualmente, o comitê é composto por 20 empresas especializadas em tecidos para confecção de móveis estofados, cortinas, revestimentos de parede e artigos de mesa e decoração em geral.

CJ | Como surgiu a ideia de lançar a cartela de cores têxtil?
AL | A Elisabeth Wey, que já desenvolve esse trabalho há um certo tempo com o CBC, nos procurou no começo do ano com a proposta da parceria. É a primeira vez, até internacionalmente, que se lança uma cartela de cor com a amostra do tecido em si. Dá um norte para o mercado, para que todo mundo caminhe no mesmo trilho.

CJ | A indústria têxtil brasileira vem sofrendo com o aumento de importação dos tecidos fabricados na China?
AL | A importação é uma realidade e é difícil medir o quanto o mercado nacional perde com isso. Mas a gente sente a briga no dia a dia. Temos outra proposta, optamos pela diferenciação, especialização, customização e, principalmente, pela qualidade dos nossos produtos. Para sobreviver, é preciso criatividade. E o lançamento da cartela é um exemplo disso.

CJ | No vídeo de apresentação da cartela, um dos entrevistados disse que o clean é sinônimo de preguiça. E notei que a nova coleção têm cores vibrantes e muitas estampas. Casa e Jardim, que defende o uso de cores na decoração, adorou essa novidade. Mas o mercado ainda prefere o clean, certo?
AL | Temos de quebrar esse paradigma de que a decoração precisa ser bege. Podemos enfrentar uma dificuldade no começo, mas acredito que o uso de estampas é o caminho. A feira Heimtextil, de Frankfurt, é uma das mais importantes do setor. E esse ano ela investiu muito nos tecidos estampados. O Brasil é colorido, é a nossa realidade. Assim, a decoração deve refletir isso. A cartela ajuda nesse sentido, porque tem toda uma pesquisa por trás, e ela facilita na escolha das estampas, porque indica as melhores combinações.

As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)
As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)
As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)
As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)
As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)
As 37 cores da cartela têxtil serviram de base para a criação destes tecidos, elaborados pelas empresas que fazem parte da DecorHabit (Foto: Divulgação)

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   CJ | A indústria têxtil brasileira vem sofrendo com o aumento de importação dos tecidos fabricados na China?
AL | A importação é uma realidade e é difícil medir o quanto o mercado nacional perde com isso. Mas a gente sente a briga no dia a dia. Temos outra proposta, optamos pela diferenciação, especialização, customização e, principalmente, pela qualidade dos nossos produtos. Para sobreviver, é preciso criatividade. E o lançamento da cartela é um exemplo disso.

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