Nos últimos anos, a discussão em torno da urgente necessidade da redução de emissão de gases de efeito estufa ganhou proporções inéditas em todo o mundo. Embora o discurso seja muito presente, conduzir a transição energética para uma sociedade de baixo carbono é um dos maiores desafios da atualidade. Por mais que haja um consenso de que essa realidade precisa ser alcançada, são inúmeras as formas de chegar a esse objetivo. Para a Plugue – plataforma de inovação da Comgás —, e para o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), do SENAI CETIQT, as empresas de distribuição de gás natural encanado podem ter um papel fundamental nesse processo.
Para que haja a transformação das matrizes energéticas, é preciso garantir que a transição seja sustentável dos pontos de vista ambiental, econômico e social. Nesse contexto, a Plugue e o SENAI CETIQT unem forças para a elaboração de um roadmap de descarbonização do setor até o horizonte 2050. O projeto, iniciado em julho de 2022 e finalizado em fevereiro de 2023, com a direção da Coordenação de Inteligência Competitiva e Propriedade Intelectual do Instituto, teve como objetivo a identificação de aspectos tecnológicos, de mercado e regulatórios que estão impactando a transição energética do setor no Brasil, e como esses aspectos deverão se desenvolver no futuro. Para chegar a esse resultado, a equipe empregou levantamentos bibliográficos, incluindo a identificação das ações divulgadas por empresas de energia no Brasil e no mundo, entrevistou especialistas da indústria, associações, academias e consultores, além de promover workshops e realizar reuniões regulares com os times de sustentabilidade e novos negócios da Comgás.
O roadmap elaborado pelo Instituto identificou quatro principais desafios para a descarbonização: escalonamento da produção de biometano e sua injeção na rede de distribuição de gás natural; preparação da operação para viabilizar a economia do hidrogênio; abater emissões não evitadas por meio de alternativas de mercado de carbono e CCUS; e aumento da participação da geração distribuída na matriz elétrica brasileira. Para cada desafio identificado, foram posicionados no estágio atual, curto, médio e longo prazos os gargalos associados e ações já em curso.
Como esse roadmap, foi possível posicionar os projetos da Comgás já relacionados à descarbonização e sugerir caminhos à empresa. A partir disso, a Comgás avaliará os resultados e priorizará suas frentes de pesquisa. “A descarbonização deixou de ser uma tendência e hoje é uma necessidade. Os resultados do roadmap foram divulgados em workshops e serão apresentados em um congresso científico em maio deste ano. A proposta é que as tendências identificadas sejam compartilhadas e possam auxiliar também outras concessionárias em suas ações de descarbonização”, conclui Leonardo Teixeira, Coordenador de Inteligência Competitiva e Propriedade Intelectual do Instituto SENAI de Inovação.
Para entrar em contato com o Instituto e saber mais, envie um e-mail: isibios@cetiqt.senai.br
O SENAI CETIQT
O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil – SENAI CETIQT – é formado pela Faculdade SENAI CETIQT, Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI) e Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção. Inaugurado em 1949, é hoje um dos maiores centros de geração de conhecimento da cadeia produtiva química, têxtil e de confecção, setores que juntos geram cerca de 11,9 milhões de empregos no país.
OS INSTITUTOS SENAI DE INOVAÇÃO
A Rede de Institutos SENAI de Inovação foi criada para atender às demandas da indústria nacional. Ela tem como foco de atuação a pesquisa aplicada, o emprego do conhecimento de forma prática, no desenvolvimento de novos produtos e soluções customizadas para as empresas ou de ideias que geram oportunidades de negócios. Os institutos trabalham em conjunto, formando uma rede multidisciplinar e complementar, entre si e em parceria com a academia, com atendimento em todo o território nacional.
A rede é composta por 26 Institutos SENAI de Inovação. Desde a criação, em 2013, mais de R$ 1,2 bilhão foram mobilizados em 1.332 projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). A estrutura dispõe de mais de 930 pesquisadores, sendo que cerca de 52% têm mestrado ou doutorado. Por serem reconhecidos como Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), os Institutos SENAI de Inovação possuem acesso a diversas fontes de financiamento não reembolsáveis para projetos de PD&I. Atualmente, 15 estabelecimentos compõem as Unidades EMBRAPII, todas com acesso direto a recursos para financiamento de projetos estratégicos de pesquisa e inovação.
por Anna Ira Macedo
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