Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Descarte de roupa íntima velha sem condição de uso: Qual a solução?

Para jornalistas a internet é sempre um universo cheio de possibilidades. E pautas. Vira e mexe, algo chama a atenção e se torna conteúdo. Aqui no Moda Sem Crise se tem uma coisa que chama atenção é o assunto descarte.

Publicado em julho de 2018 o conteúdo “Logística Reversa: Projetos recebem e reciclam meias, calcinhas e s...”, retoma a pauta dando duas sugestão de como descartar peças íntimas como meias – que recicladas viram cobertores populares por meio do projeto Meias do Bem da Puket.

E indica também o descarte de calcinhas e sutiãs – que entregues para doação são higienizadas e doadas pelo projeto Amiga Recicla da Ouse. A solução neste caso contempla apenas peças em bom estado. Causando ainda inquietação e dívida em relação às peças velhas e totalmente fora de uso.

Mas, um post publicado no Instagram do projeto Eco Saber da bióloga Sal Tavares especialista em gestão ambiental, desenvolvimento sustentável e especializada em biotecnologia, chama atenção por propor algumas soluções.

“Roupas íntimas são um dilema em nossas gavetas. As calcinhas velhas, por exemplo, com elásticos frouxos e furos refletem nossa clara preferência e comprovam um uso constante e repleto de aventuras. É tanto sentimento envolvido que inevitavelmente elas ficam no lado negro da gaveta, nos observando com aqueles furinhos arregalados. Brincadeiras a parte, sempre fico em um dilema shakespeariano (jogar no lixo ou não jogar: eis a questão). Meu lado minimalista grita pra jogar fora, mas o lado verde da força fala mais alto. Então deixo algumas sugestões.”

Sal dá as dicas elencadas abaixo:

Tenho intimidade com minha mãe e minha avó, então não tenho vergonha de como primeira opção, usar ou dar calcinhas em bom estado;

Utilizar em recheio de almofadas, travesseiros ou ursos de pelúcia;

Tecidos 100% de algodão podem ir para composteira, é só tirar o elástico e cortar em pedacinhos;

Com o elástico dá para fazer mil coisas. Use a criatividade;

Usar para limpar os dedos após passar produtos de higiene e beleza;

Retalhos para confecção de tapetes ou porta panela;

Sachê aromático para guardar-roupas e gavetas;

Cortar em tiras para amarrar tutor para plantas;

Mineira, Sal decidiu dar um propósito à vida e usa o projeto Eco Saber para multiplicar essa ideia. Em suas redes sociais e site, a bióloga dá dicas práticas sustentáveis e minimalistas. Entre os assuntos está a redução de lixo e o consumo responsável.

Além das sugestões citadas acima, Sal ainda indica no mesmo conteúdo “Roupas íntimas velhas: jogar no lixo é a única opção?” outros caminhos para o descarte. “Reutilize lacinhos, patches ou rendas para enfeitar bonecas, roupas, mochilas… Utilize sempre o R- reduzir para evitar a compra desenfreada de peças sem utilidade, reduzindo seus gastos, embalagens, desperdício e descarte. R-repense seu consumo: a escolha do tecido de algodão é boa não somente para o meio ambiente mas também para as partes íntimas, já que esse tecido permite que a pele respire, evitando abafamento, umidade e micro-organismos. Tecidos sintéticos, como o elastano e a renda já causam irritação.”

http://modasemcrise.com.br/descarte-de-roupa-intima-velha-sem-condi...

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QUOTE:"Publicado em julho de 2018 o conteúdo “Logística Reversa: Projetos recebem e reciclam meias, calcinhas e s...”, retoma a pauta dando duas sugestão de como descartar peças íntimas como meias – que recicladas viram cobertores populares por meio do projeto Meias do Bem da Puket."UNQUOTE
Infelizmente as Entidades, Academias e Profissionais Têxteis, não acordaram para a Logística Reversa, sem portanto atentarem para a Sustentabilidade e Redução de Custos.

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