Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Até a farda do Exército brasileiro é importada da China, o que mostra como as importações dominam o mercado brasileiro, trazendo sérios prejuízos para a indústria nacional, que não tem condições de competir, em consequência dos altos impostos, elevados preços dos insumos, como a energia elétrica (a segunda mais cara do mundo), e do peso das exigências trabalhistas e previdenciárias. A informação foi apresentada por Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, durante a segunda reunião itinerante da Frente Parlamentar da Indústria Têxtil e de Confecção, em Fortaleza, dentro da Maquintex 2011, feira organizada pela empresa gaúcha Fcem. Diniz demonstrou a importância do setor, que representa 3,5% do PIB brasileiro, fatura mais de R$ 90 bilhões por ano e emprega 8 milhões de pessoas, e, no entanto, está ameaçado de quebrar por causa das importações de tecidos e confecções da China, muitos deles vindos através de triangulação com outros países asiáticos. “Toda a indústria nacional está ameaçada, pois o Brasil já importa 76% dos produtos industrializados que consome”, explicou, solicitando aos deputados e senadores membros da Frente Parlamentar que “coloquem um freio nestas importações desleais”.

Desindustrialização II

“A desindustrialização não é uma balela, é um fato”, afirmou Diniz, que disse ter participado da apresentação do Plano Brasil Maior, pela presidente Dilma Rousseff, e que ficou bem impressionado com suas intenções. “Falta, porém, colocá-las em prática e aprofundar algumas medidas”, concluiu. A desindustrialização na indústria de transformação é visível no declínio persistente na sua participação no PIB e na participação dos seus empregos no total de empregos da economia. As manufaturas industriais caíram para 39% na pauta de exportações e aumentaram para 76% na de importações. Os produtos importados já representam 22,7% do consumo doméstico. O déficit da balança comercial do têxtil, que era grande em 2010 (US$ 3,5 bilhões) aumentou, em 2011, para US$ 5,2 bilhões. “Neste ano, 200 mil empregos deixarão de ser criados, no Brasil, em função do déficit da balança comercial”, informou.

Fonte:|http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=69835

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Quem esta no setor textil sabe!! todos os anos a mais ou menos 15 anos quantas e quantas plantas texteis sao, paradas, vendidas em partes (quando boas), o restante é quebrado e o predio (muitas vezes centenario ou quase) é demolido para dar lugar a um novo shopping ou condominio, que por sua vez vendem ou consomem texteis da Asia!!!!! que coisa!!!!

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