
A imprensa americana revelou que a Diesel USA viu as suas vendas caírem 53% nos últimos seis anos. Um declínio nas vendas estimado em 104 milhões de dólares ao longo deste período. Além disso, o cibercrime e os roubos também representaram 1,2 milhão de dólares.
Atualmente, a subsidiária, fundada em 1995 e com 380 funcionários, não planeia fechar, mas reestruturar-se. O plano de reestruturação trienal prevê, entre outras coisas, o encerramento de algumas das suas 28 lojas cujos proprietários se recusaram a oferecer facilidades de pagamento. Estes ativos imobiliários nos Estados Unidos são estimados em 100 milhões de dólares, enquanto 50 milhões de dólares é o valor das dívidas acumuladas pela subsidiária.
Rentável no território americano até 2008, de acordo com a Bloomberg, a marca abriu lojas em locais premium, como a Madison Avenue, em Nova Iorque, justamente num momento em que as suas vendas começaram a cair. Dessa forma, terá gasto 90 milhões de dólares entre 2008 e 2015, principalmente no retalho físico.
Além disso, como parte do plano de reestruturação, a marca pretende concentrar-se nos seus endereços mais rentáveis, renovar ou realocar alguns, melhorar a sua oferta de produtos especialmente para mulheres e investir mais em redes sociais para para seduzir os Millennials, a Geração Z e outros novos clientes.
A sede do Grupo OTB na Itália não quis comentar a notícia. No entanto, a declaração oficial da marca reconhece que o "procedimento é um passo delicado que permitirá à Diesel USA reorganizar-se e fortalecer o seu negócio". A Diesel também anunciou o desejo de desenvolver o comércio eletrónico e abrir lojas pop-up em cidades importantes como Nova Iorque, Los Angeles e Miami "para proporcionar experiências fortes aos seus clientes".