15Raf Simons e modelo no filme 'Dior e Eu' (Foto: VEJA.com/Divulgação)
O documentarista conseguiu a autorização da grife para ter livre acesso aos bastidores da produção e, depois, para editar como quisesse o material. O resultado é uma mescla de momentos divertidos com outros de tensão, que dissecam o relacionamento do estilista com os costureiros. Os funcionários, alguns há décadas na maison, são os verdadeiros protagonistas da produção. O grupo humaniza o filme, com personagens que trabalham horas a fio, sacrificam fins de semana e fazem caretas para o novo chefe, tudo isso enquanto se dividem entre desfile e clientes - que nunca podem ser ignorados, afinal, sustentam a grife e todo seu luxo.
Sem ser apelativo, nem uma peça publicitária, apesar do "final feliz", o longa entra para a lista de interessantes produções atuais que tratam de personalidades do mundo fashion. Caso das cinebiografiasCoco Antes de Chanel, de Anne Fontaine, e Coco Chanel & Igor Stravinsky, de Jan Kounen, ambos de 2009; e as três sobre Yves Saint Laurent: Yves Saint Laurent (2014); Saint Laurent (2014) e O Louco Amor de Yves Saint Laurent (2010).
Dior e Eu também é um reforço para o currículo do cineasta. Seus dois outros documentários, Diana Vreeland: The Eye Has to Travel (2011), sobre a famosa editora da revista Harper's Bazaar; e Valentino: The Last Emperor (2008), que acompanha o estilista italiano Valentino, são longas despretensiosos que concederam a Tcheng o título de especialista no assunto. Seu olhar apurado e câmera bem posicionada garantem ao espectador uma sensação de acessibilidade e a satisfação de curiosidade suprida.
http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/crise-de-estilista-...
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Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
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