Trazendo referências da vida pessoal de Monsieur Dior, Kim Jones apresentou um verdadeiro espetáculo em Paris para a temporada masculina de inverno. Confira todos os detalhes!
Configurada no melhor estilo "arena" e com a suíte número 2, de Romeu e Julieta, ditando o compasso, a École testemunhou a leveza e o equilíbrio da moda Dior para a temporada inverno 2024/25. Jones conta que tramou o desfile ao pensar na relação entre Margot Fonteyne e Monseur Dior - e no seu principal parceiro de baile, Nureyev.
"Ele (Nureyev) tem muito a ver com a minha história pessoal, já que o meu tio, Colin Jones, foi bailarino antes de virar fotógrafo e amigo íntimo de Rudolf." Justificativa para entender o livro com imagens em P&B do dançarino dado ao público.
O formato circular conferiu ainda mais graça ao espetáculo, pontuado pela excelente alfaiataria da grife dessa vez com tecidos encerados e tonalidades foscas), meias 3/4 supercoloridas, sapatilhas, capas bordadas, camisas megabrilhantes, malhas coladas ao corpo, blusas transpassadas, calças alongadas, macaquinhos, bermudas, conjuntos, parcas e paletós.
Nos detalhes, pérolas e canutilhos arremataram com elegância o enredo dedicado a Nureyev. Jeans, couro, lã, jacquard e matelassados deixaram as roupas mais conectadas ao século 21. Na cabeça, o mestre Stephen Jones - o chapeleiro oficial da Dior - reinventou a boina num entrelace com coques do balé.
Para brindar os presentes, Jones - que tomou gosto pela parafernália hi-tech - fez o tablado subir alguns níveis acima dos olhos e girar de forma que todos pudessem admirar a coleção. Um show para levar na memória e, quem sabe, pedir bis.
Tags:
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por