Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Restoque encerra o ano com rombo de R$ 21,8 milhões, apesar do crescimento de quase 270% da Rosa Chá.

Divulgação

Como muitas grandes varejistas, a Restoque apresentou um ano ruim: fechou 2015 com prejuízo de R$ 21,8 milhões. A Restoque é detentora das marcas de moda Le Lis Blanc, Bo.Bõ, John John, Rosa Chá e Dudalina.

A queda veio mesmo com o crescimento de 269,4% da Rosa Chá no acumulado do ano passado. A marca encerrou 2015 com uma receita operacional líquida de R$ 42 milhões.

Quem pesou no resultado negativo da marca foi a Le Lis Blanc, que registrou receita 4,9% menor no acumulado do ano. Lembrando que a marca é a que detém a maior receita operacional da Restoque, que somou em 2015 R$ 433,7 milhões.

A segunda maior receita vem da Dudalina, que também contribuiu para o prejuízo da empresa. A marca registrou queda de 10,5% na receita operacional, que somou R$ 421,5 milhões. "A baixa performance esteve mais associada à marca feminina, e acreditamos que a ampliação de linhas de produtos para ocasião de uso de trabalho, com o conceito de 'guarda roupa completo', tem potencial de melhora", afirmou a Restoque em relatório.

O desempenho das marcas da companhia no quartro trimestre pesou no resultado anual. A companhia registrou prejuízo de R$ 12,7 milhões no último período do ano. "A receita líquida foi impactada pelo desconto adicional de 1,5% de INSS em dezembro 2015 devido à reoneração da folha, prejudicando a comparação de margens no último trimestre", comentou a empresa.

Além disso, o trimestre foi impactado de maneira não recorrente por R$ 2 milhões de despesas relacionadas: reestruturação de diretorias e redimensionamento de quadros de pessoal em lojas para adequação de produtividade; e despesas com plano de opções.

Durante 2015 foram investidos em ativo imobilizado R$ 42 milhões, uma redução de 44,6% em relação a 2014. Esses investimentos referem-se à montagem de novas lojas próprias, manutenção e reforma de lojas existentes e operações de retaguarda. "A redução de investimentos no período se insere em estratégia de preservação de caixa e redução de dívida, em reação a um ambiente de incertezas e altas nas taxas de juros", explicou a empresa.

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