O exportador, que constituiu sua empresa em 2000 e residiu por algum tempo nos EUA, tinha apenas dois clientes: a Na Intimidade e uma empresa de seu irmão, em Fortaleza. Sem ter sua identidade divulgada, ele está impedido de deixar o Ceará e teve seu passaporte apreendido. A PF também realizou buscas na residência do exportador e na empresa e na residência do seu irmão, cujo nome também é mantido em sigilo.
A operação foi realizada anteontem por 30 policiais da PF de Pernambuco e do Ceará. Nela, foram apreendidos documentos, cerca de R$ 320 mil em espécie e lençóis com logomarcas de hospitais norte-americanos - alguns com manchas -, semelhantes aos encontrados nos contêineres retidos pela Receita Federal no Porto de Suape e nas três unidades da Na Intimidade, nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
Investigação. O material apreendido no Ceará, com a anuência da Justiça Federal em Pernambuco, também foi apresentado à imprensa .
De acordo com o superintendente da PF em Pernambuco, Marlon Jefferson de Almeida, a investigação sobre a forma encontrada pelo dono da Texport para conseguir que o material hospitalar norte-americano fosse remetido para as duas empresas nordestinas compete às autoridades policiais dos EUA. "Não nos cabe", afirmou ele, ao informar que a polícia federal norte-americana (FBI) ajudou a polícia brasileira a conseguir informações sobre a Texport.
Conforme o delegado chefe da Delegacia de Combate a Crimes Fazendários, Humberto Freire de Barros, não há em princípio indício de formação de quadrilha. Os crimes caracterizados contra Moura e o dono da Texport são os de contrabando, crime ambiental e crime contra a saúde pública - pelos quais, se condenados, podem receber pena máxima de 11 anos de prisão.
As amostras recolhidas na empresa cearense, que também importava o material ilegal, serão encaminhadas para análise no Instituto Nacional de Criminalística (INC).
Os dois contêineres com 46 toneladas de tecidos hospitalares, retidos desde outubro no Porto de Suape, serão devolvidos para os EUA em janeiro. Ao final do inquérito policial, as 25 toneladas de lençóis e toalhas encontradas nas três unidades da Na Intimidade, que estão interditadas, serão destruídos.
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Brincadeira!
Não ficou satisfeito em fazer merda só aqui no Brasil, vou fazer nos EUA também. Defecou na bandeira nacional.
Esse é um que deveria ser deportado para os quintos dos infernos.
Francamente!
Entendí que a empresa pratica este comércio há 11 anos. Pergunta que não quer calar: onde anda a fiscalização?
ALGÉM TINHA ALGUMA DÚVIDA?
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