Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A especialista em químicos está a lançar o Eco-Advanced Indigo Dyeing, um novo processo de tingimento que, segundo indica, permite reduzir a utilização de água em até 90% e diminuir o consumo de energia em 30%.

[©DyStar]

A inovação é aplicável ao processo tradicional de tingimento de indigo com corantes sulfurosos e denim de várias cores. O processo permite que as tinturarias saltem lavagens – normalmente três a quatro no total – após um tratamento com Lava Fix FFA Eco. A partir daí, o denim é tingido usando indigo e corantes sulfurosos, a que se segue uma única lavagem. O processo de fixação com FFA Eco e neutralização ocorre de uma só vez, permitindo uma «enorme» poupança de água, energia e efluentes.

«Na DyStar, estamos constantemente a inovar através da nossa investigação e desenvolvimento. A introdução de uma tecnologia avançada de tingimento sustentável com indigo vai ajudar a indústria do denim a poupar recursos valiosos», explica Naceur Azraq, diretor técnico da DyStar Denim.


[©DyStar]

De acordo com a DyStar, a técnica Eco-Advanced Indigo Dyeing reduz a utilização de água em até 90% e o consumo de energia em até 30%. Os efluentes diminuem igualmente em até 85%. O processo, acrescenta um comunicado da empresa, ajuda ainda os clientes a obter uma melhor consistência ao nível da qualidade. Além disso, o processo exige menos 10% de indigo, melhora a solidez da cor no fio e facilita a utilização de lasers nos acabamentos.

«Os produtos da DyStar apoiam ainda mais os clientes na sua jornada de sustentabilidade para um ambiente produtivo mais limpo e mais eficiente em termos de custos, ao mesmo tempo que não comprometem a qualidade», indica a empresa.

Reorganização em curso

O lançamento do sistema Eco-Advanced vai contribuir ainda para a DyStar acelerar os seus objetivos de sustentabilidade a longo prazo. Num relatório publicado em setembro do ano passado, a empresa revelou ter reduzido a intensidade da emissão de gases com efeito de estufa em 30% e a de águas residuais em 37% durante o ano de 2021, embora a descarga de efluentes tenha aumentado 22% face ao ano anterior. Xu Yalin, diretor-geral e presidente da empresa, garantiu, na altura, que a DyStar vai «continuar a investir responsavelmente na inovação de produto para impulsionar resultados sustentáveis na nossa cadeia de aprovisionamento e indústrias».

Já este mês de junho a empresa anunciou o encerramento da sua unidade produtiva em Ludwigshafen, na Alemanha, que conta 125 anos, citando a necessidade de «reestruturar» as operações em resposta às mudanças nas condições do mercado. A produção desta unidade será dividida pelas restantes fábricas da DyStar, que conta com um total de 14 unidades produtivas em 12 países. «A reestruturação desta unidade será feita de forma faseada. A DyStar vai diversificar a atividade produtiva para fora da Europa e começar com a redução da força de trabalho como consequência», resumiu Eric Hopmann, diretor comercial do grupo DyStar, que sublinhou que os clientes não serão afetados por estas alterações.

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