Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Alguém poderia nos informar o porque de muitas empresas no Brasil contratarem serviços somente baseados no preço, e não na qualidade dos serviços?

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Boa pergunta.primeiramente acredito no despreparo do comprador do serviço para não falar claramente na incopetencia.
Na vontade de querer mostrar que esta trabalhando para trazer economia ela esquece de analisar histórico das concorrentes,estrutura , capacidade técnica e muito mais coisas que estão envolvidas com serviço que esta sendo contratado.


Rinaldo da Silva disse:

          Esta é uma prática de organizações que não realizam planejamento estratégico para alcançarem seus objetivos; Ou seja, são empresas sem visão sistêmca, trabalham aleatóriamente e vivem no vermelho, isso quando não encerram suas atividades. Podemos falar que estas são empresas que ao invés de contratarem um só serviço de qualidade, de R$ 15.000,00 em um ano, preferem comprar um de R$ de 7.000,oo a cada 4 mêses por exemplo e nem percebem que acabam pagando em um ano, R$ 21.000,00.

       Este é um fator de grande risco para a sobrevinvências das pequenas e médias empresas, uma vez que essas práticas erroneas acontecem com maior frequência; Pois, fazendo uma análise das grandes empresas não só no Brasil, mas no mundo como um todo, podemos ter a resposta em questão, tendo em vista que são na maioria, organizações de sucesso que, trabalham com visão de futuro, ou seja, planejamento.

      Outro ponto que leva essas empresas a contratarem serviços sem levar em conta a qualidade e sim o preço é que elas tambem vendem produtos e/ou serviços com baixo preço e pouca qualidade, é a léi de vender grandes volumes com baixo retorno e que  nos leva a perceber a falta de foco na rentabilidade da organização.

        Não precisa ser muito entendido no assunto, para constatar que o problema maior dessas empresas, está ligado diretamente na gestão financeira, muitas nem tem um profissional de finanças para trabalharem e planejarem suas finanças de forma sustentável; Quase sempre são administradores, os próprios donos e muitos sem uma formação que permita consolidar com êxito os produtos ou serviços da organização no mercado e logo como consequencia, aparecem os problemas financeiros.

Att, Rinaldo Silva

Cel.11-6684-8796 - Gestor em finanças.

      

Falta de planejamento;
Pensamento imediatista;

Lucro, Lucro,Lucro..é o uníco critério , enquanto deveria ser :Qualidade, atendimento,entrega,etc...mas ..isso dá muito trabalho e demora para realizar.

Portanto continuarão os faccionistas a fazerem M....e clientes picaretas contratando seus serviços para esculhambar o mercado...já tão esculhambado.

Abraço

O modelo atual trabalha a eficácia do ponto de venda: ele deve ter lucro sempre. Assim, estudado à exaustão, o ponto de venda nos garante informações importantes do que fazer, como e a que preço.
Assim, o grande público vai às compras com valores pré-determinados, muitas vezes, impedindo que o valor unitário de alguns produtos subam, mesmo que a matéria-prima fique escassa.
O consumidor não olha etiquetas, não quer saber a procedência (procedência? o que é isso? é de comer???), tampouco está preocupado se o produto confecção foi feito com mão-de-obra escrava ou não. O que ele enxerga é o preço. Se pode pagar, compra. Se não, deixa na arara / banca.
Esta eficácia do ponto de venda já considera o lucro pelo tempo de exposição da peça na loja e calcula eventuais perdas por inadequação de gosto do consumidor (encalhe!!!).
Os produtores acabam se tornando os grandes vilões da história... justamente por não conseguirem competir em terreno tão hostil. E cada produtor da cadeia, acaba colocando a "culpa" no setor anterior ao seu, o que não é correto. Me faz lembrar a música tema da "Ópera do Malandro" de Chico Buarque: os problemas são repassados e ninguém os resolve.
Fazer produtos de má qualidade para satisfazer o custo é uma história conhecida, infelizmente, repetida à exaustão. Mas não são todos os que operam desta forma. A maior parte dos prestadores de serviço são comprometidos com a qualidade final e fazem absoluta questão de terem seus nomes (e o de suas fábricas) ligados a isso.
É claro que existe uma minoria. Em geral, imaginando que conhecem "tudo sobre tudo e todos", começam atropelando processos - por exemplo, confecções comprando algodão em pluma, mandando fazer o fio em alguma fiação, achando que as "fiações ganham dinheiro às minhas custas". Ora, todos querem ter lucro. Se possível, bastante. Se não, modestamente. Mas nenhuma empresa capitalista consegue sobreviver sem lucratividade.
Então, para não alongar muito e correr o risco de perder o foco, concluo: estamos realmente preparados para ouvir o consumidor? O que o nosso consumidor deseja?

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