Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em dificuldades, Puma corta 500 postos de trabalho a nível mundial

A fabricante alemã de artigos desportivos Puma vai suprimir 500 postos de trabalho em todo o mundo no âmbito de um programa de redução de custos, anunciou a direção do grupo na quarta-feira, após ter publicado no dia anterior previsões dececionantes para 2025, num contexto de fraca demanda nos Estados Unidos e na China.



Reuters


Cerca de 150 desses 500 postos de trabalho serão eliminados na sede da Puma, disse o CEO Arne Freundt em conferência de imprensa.
 
A Puma, que emprega cerca de 21 mil pessoas em todo o mundo, vai também fechar algumas lojas não rentáves, acrescentou o diretor financeiro Markus Neubrand.

O grupo lançou um programa de redução de custos com o objetivo de atingir uma margem operacional de 8,5% até 2027, em comparação com 7,1% em 2024.
 
Os resultados anuais da Puma, anunciados em janeiro, e as suas perspetivas para 2025 reveladas na terça-feira alimentaram preocupações quanto à capacidade do grupo para competir com as suas principais rivais Adidas e Nike.
 
Na quarta-feira, as ações da Puma caíram 22,95% para 21,89 euros às 10:40 GMT na Bolsa de Frankfurt, em comparação com um ganho de 1,47% do DAX à mesma hora.
 
O grupo prevê lucros ajustados antes de juros e impostos (EBIT) de 520 a 600 milhões de euros para 2025, antes de uma despesa excecional de 75 milhões de euros relacionada com o seu programa de redução de custos.
 
A Puma disse ainda que as suas vendas anuais ajustadas pelos efeitos de câmbio teriam uma taxa de crescimento entre 1% e 5% (low-to mid-single-digit), em comparação com o crescimento de 4,4%, para 8,82 milhões de euros, em 2024.
 
A empresa esperava anteriormente que o crescimento em 2025 fosse mais forte do que em 2024. Arne Freundt reconheceu em comunicado: "As nossas perspetivas para 2025 são inferiores às que expressámos há um ano, tanto em termos de receitas como de resultados."
 
A Puma sublinhou ainda a persistência de tensões geopolíticas e desafios económicos em 2025, com ênfase nos conflitos comerciais e na volatilidade cambial.
 
"As perspetivas para o início do ano e para 2025 sugerem um novo declínio de dois dígitos no consenso, o que poderá levar os investidores a questionarem a visibilidade de curto prazo e a realçar os desafios estruturais enfrentados pela Puma", escreveram os analistas do UBS numa nota.

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