Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em PE, Comerciante é Suspeito de Importar Lixo Hospitalar dos EUA

Empresa fica em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco.
Fiscais acharam lençóis com manchas marrons, que podem ser de sangue.

Nesta sexta-feira (14), fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) foram a Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades do polo de confecções do Agreste pernambucano, à procura da empresa que estaria importando lixo hospitalar dos Estados Unidos - dois contêineres com 46 toneladas foram apreendidos esta semana, no Porto de Suape. Os agentes chegaram a uma loja especializada na venda de tecidos, panos de chão e forros de bolso já cortados.

Na empresa, os fiscais encontraram lençóis de unidades de saúde militar com manchas marrons, que suspeitam ser de sangue, e batas com palavras em inglês impressas no tecido. A suspeita é de que ele reutilizava o tecido hospitalar importado na fabricação das peças que vende. Durante a inspeção, os ficais recolheram amostras para analisar em laboratórios do Recife.

Os fiscais querem saber se as manchas encontradas são mesmo de sangue. Até sair o resultado, a loja deve permanecer interditada. “O material encontrado aqui tem as mesmas características do que foi apreendido em Suape. Ele (dono da empresa) vai ser autuado em mais de um crime, além de responder a processos de um a quatro anos de reclusão”, disse o agente ambiental do Ibama, Gustavo Moreira.

A Apevisa, que também acompanhou a fiscalização, disse que só comenta o caso ao final das investigações.

Na última terça (12), a Receita Federal apreendeu no Porto de Suape, Litoral Sul do Estado, dois containers com 46 toneladas de lençóis sujos e outros materiais descartados por hospitais dos Estados Unidos. Os itens foram remetidos do estado da Carolina do Sul. A mercadoria ilegal só foi descoberta porque o valor da nota do primeiro container aberto era metade do esperado para o volume transportado.

MPF
Também nesta sexta, a Receita Federal acionou o Ministério Público Federal para entrar no caso. A representação, protocolada na Procuradoria da República em Pernambuco, será distribuída a um dos 16 procuradores locais, que podem instaurar um inquérito ou um procedimento administrativo para que o caso seja investigado.

Fonte:|http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2011/10/em-pe-comerciante-e-...

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Lençóis de lixo infectado á venda

As suspeitas de que a empresa Na intimidade, que importou dois contêineres com lixo hospitalar dos Estados Unidos, tinha conhecimento que trazia resíduo potencialmente infectante e planejava usar o tecido em sua produção estão próximas de serem confirmadas. Na tarde de ontem, as lojas da empresa têxtil, localizadas no centro de Santa Cruz do Capibaribe e na PE-90, em Toritama, foram interditadas pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e pelo Ibama. No local, foram encontrados lençóis e fronhas com manchas, que as autoridades acreditam ser de sangue. A confirmação deve ser feita após a perícia do IC, que sai em até 15 dias.

Na manhã de ontem, quatro técnicos da Apevisa, além de agentes do Ibama, procuraram a fábrica apontada pela Receita Federal como importadora dos resíduos hospitalares. No endereço apontado nos documentos do órgão, porém, nada foi encontrado. “A rua que constava como local da fábrica só possui residências. É uma comunidade da periferia de Santa Cruz do Capibaribe”, contou o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito.

Os técnicos conversaram com alguns moradores da área e descobriram a existência de uma loja com o mesmo nome da fábrica. Quando chegaram ao ponto, encontraram os lençóis e fronhas manchados. Parte do material foi recolhido para servir de amostras à perícia do IC. O restante foi interditado na loja, que foi lacrada e não pode funcionar até a conclusão das investigações.

O proprietário da empresa não estava no local, mas é procurado para prestar depoimento. Apenas o advogado do dono e um funcionário estavam na loja. O empresário, que não foi identificado, estaria em Maceió. Ele deve ser autuado e, se for condenado, pode pegar de um a quatro anos de reclusão mais pagamento de multa que pode chegar a R$ 2 milhões. Até o fechamento desta edição, os técnicos da Apevisa e agentes do Ibama estavam na filial da loja, na PE-90, em Toritama.

Do Diario de Pernambuco

Em se confirmando toda essa estupidez podemos concluir que o maior lixo de todos é o tal empresário: um LIXO HUMANO!!!

Anvisa e Apevisa apreendem mais lençóis de lixo hospitalar em Toritama

Mais lençóis e fronhas descartados por hospitais dos Estados Unidos foram encontrados no interior de Pernambuco. Neste sábado, técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) inspecionaram um segundo depósito da mesma empresa que importou os dois contêineres com o lixo hospitalar apreendidos pela Receita Federal, nessa semana, no Porto de Suape. O galpão tem quase o dobro do tamanho da sede da empresa, em Santa Cruz do Capibaribe, e fica em Toritama. As duas cidades estão inseridas no polo de confecções do Agreste do estado e o tecido contaminado era utilizado principalmente para fazer o forro para bolsos e vestidos.

Assim como na sede da empresa em Santa Cruz do Capibaribe, interditada na última sexta, no galpão de Toritama, além de pilhas do tecido de uso hospitalar, havia uma mesa de corte. “Eles descartavam a parte que tinham o nome dos hospitais e faziam os moldes para os bolsos com o restante do tecido. Encontramos vários tecidos com a inscrição de serviços médicos, alguns deles manchados, provavelmente de sangue”, explica Jaime Brito, gerente geral da Apevisa. De acordo com depoimento de funcionários, o tecido era cortado e vendido para fábricas de confecção, sem passar por nenhum processo de lavagem.

Estima-se que no depósito de Toritama havia 23 toneladas do lixo hospitar — aproximadamente, a mesma capacidade de cada um dos contêineres apreendidos. “O
local tinha uns 400 m2, bem maior que a sede da empresa, que deveria ter 250 m2”, comenta Brito. Nos documentos da importação realizada pela empresa Na intimidade, o destino declarado era apenas o endereço da empresa em Santa Cruz do Capibaribe. “No entanto, em outros arquivos da Receita Federal, foi identificado que a mesma empresa tinha uma filial em Toritama e decidimos checar”, detalha o gerente geral.

Os dois pontos foram interditados e amostras dos tecidos foram coletadas para serem encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC). “Queremos saber qual o nível de contaminação dessas peças”, diz Jaime Brito. A Polícia Federal está investigando o caso, mas nenhuma informação foi repassada à imprensa. De acordo com Brito, o dono da Na intimidade ainda não foi localizado. “O advogado da empresa diz que ele está em viagem por Maceió”, conta.

Mais 14 contêineres, possivelmente carregados do lixo hospitalar, deverão chegar ao Porto de Suape. O alerta foi dado pela transportadora marítima Hamburg Süd, porque a carga foi exportada pela mesma empresa que enviou o material interceptado nessa semana. Os contêineres já saíram do Porto de  Charleston, na Carolina do Sul, mas como o trânsito ainda não foi confirmado pela sistema da Receita Federal, não se sabe quando chegarão ao Porto de Suape. Mesmo assim, o órgão já está monitorando as cargas.

O primeiro contêiner com o lixo hospitalar proveniente dos Estados Unidos foi descoberto pela Receita Federal na última terça-feira. Nos documentos da importação, a carga era descrita como “tecido de algodão com defeito”. Um dia depois, um novo contêiner, com carga semelhante, envolvendo as mesmas empresas na exportação e na importação, foi identificado. O dois contêineres somam um volume de 46,6 toneladas, que além dos lençóis, tinham toalhas de banho, cateteres, luvas e seringas. A carga foi inspecionada e lacrada pela Anvisa.

Ainda está sendo avaliado se o material será incinerado ou enviado de volta aos Estados Unidos. Antes do esquema ser descoberto pela Receita Federal, a empresa Na intimidade conseguiu importar neste ano, seis contêineres contendo a mesma descrição. A empresa tem 1,5 ano de atividade, segundo a Apevisa.

Fonte:|http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111015183734&a...

Empresa têxtil que recebeu lixo hospitalar dos EUA espera mais 14 contêineres de material suspeito

A empresa pernambucana responsável pelos dois contêineres com lixo hospitalar apreendidos nos últimos dias no Porto de Suape, em Pernambuco, vai receber outros 14 contêineres vindos dos Estados Unidos na próxima semana.

A agência marítima responsável por transportar a carga –ela também trouxe o material já retido– informou à Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que os contêineres foram despachados pela mesma empresa exportadora norte-americana que enviou mais de 46 toneladas de resíduos classificados como potencialmente infectantes pela legislação sanitária brasileira.

De acordo com a documentação de importação, os contêineres devem chegar ao porto pernambucano no próximo sábado e contêm retalhos de tecido. Nas apreensões feitas esta semana, os documentos também informavam que a carga era composta por tecido de algodão com defeito. No entanto, ao inspecionar o material, os fiscais encontraram toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês. Parte das peças continha a identificação de hospitais norte-americanos e estava suja de sangue. Também havia seringas, luvas hospitalares, cateteres, gazes e ataduras em meio ao material.

“Não sabemos o que, de fato, há nesses contêineres que estão chegando, mas, por precaução, vamos inspecionar tudo tão logo a embarcação atraque [em Suape]”, disse à Agência Brasil a coordenadora de Portos e Aeroportos da Anvisa em Pernambuco, Carla Baeta.

O nome da empresa pernambucana continua sendo mantido em sigilo. Porém, Anvisa confirmou se tratar de uma companhia têxtil de Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades do polo de confecções pernambucano, a 185 quilômetros da capital Recife.

Hoje (14), a Receita Federal acionou o Ministério Público Federal para entrar no caso. As autoridades investigam três hipóteses: se a empresa pernambucana não sabia o que havia dentro dos contêineres vindos dos EUA, se sabia e pretendia descartar o material indevidamente no Brasil ou se tinha conhecimento que era lixo hospitalar e, mesmo assim, planejava usar o tecido em sua produção.

Fonte:|http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/10/14/empresa-textil-que-...

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