Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresária abre mão de negócio da família para faturar R$ 2 Milhões com bolsas

Mariana Magalhães, após estudar moda em Milão, Itália, fundou a Lucchetto, uma empresa de confecção de bolsas.

Mariana Magalhães, fundador da Lucchetto (Foto: Divulgação)

O caminho parecia bem claro para a vida profissional da mineira Mariana Magalhães, de 28 anos. Sua família comanda um cultivo de café em Minas Gerais e ela, seguindo a tradição, entraria no negócio, que tem mais de 120 anos de atuação. Mesmo com essa estrutura, ela decidiu seguir seu próprio caminho. “Desde criança eu dizia para minha mãe que queria estudar moda em Milão. Sempre tive uma cabeça de empreendedora e contei com o apoio dos meus pais”, afirma Mariana.

Com isso em mente, ela realmente estudou em Milão e conseguiu um emprego como estilista na M. Officer. Lá, Mariana abraçou uma oportunidade e não olhou mais para trás. “Um dos modelos de bolsa que eu desenhei ficou acima do orçamento da empresa e o design foi abandonado. Eu aproveitei e comprei um modelo dessa bolsa do fornecedor para mim e todo mundo perguntava dela. Aí eu decidi começar a vender ela, acabaram muito rápido”, disse a estilista.

A procura passou a crescer e Mariana saiu do seu trabalho para começar organizar a sua própria confecção de bolsas. Dessa forma, em novembro de 2013, a Lucchetto lançou sua primeira coleção. A empresária precisou desembolsar R$ 37 mil para abrir a sua confecção.

“A ideia da Lucchetto é criar bolsas sem uma faixa etária. Algo que possa passar de mãe para filha. É uma bolsa leve e com materiais resistentes para durar bastante. Assim, a pessoa não perde o dinheiro que investiu”, comenta Mariana. “Nossa marca é baseada em cores para criar um produto que possa ser usado o ano inteiro.”

Hoje, a empresa terceriza sua produção de quase 500 bolsas por mês e conta com uma equipe fixa de cinco funcionários. O valor dos produtos varia de R$ 600 a R$ 850, dependendo do modelo. “Eu sou responsável por toda a parte de design e mantenho controle total sobre todas as etapas de produção” afirma a mineira.

O faturamento da marca, em 2016, foi de R$ 2 milhões e a expectativa é aumentar esse valor em 40% neste ano. Para alcançar a meta, segundo Mariana, a Lucchetto passou a focar na exportação das suas bolsas.

Mariana comenta que um dos maiores desafios de empreender no segmento de bolsas de luxo é a falta de mão de obra qualificada para produzir modelos no estilo “made in Italy”. Para atender este ponto, a empresária está com um projeto para trazer professores de fora do Brasil para capacitar a mão de obra do setor e obter bolsas brasileiras de maior qualidade.

http://revistapegn.globo.com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2017/0...

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  Mariana comenta que um dos maiores desafios de empreender no segmento de bolsas de luxo é a falta de mão de obra qualificada para produzir modelos no estilo “made in Italy”.

    Dessa forma, em novembro de 2013, a Lucchetto lançou sua primeira coleção. A empresária precisou desembolsar R$ 37 mil para abrir a sua confecção.

  O faturamento da marca, em 2016, foi de R$ 2 milhões e a expectativa é aumentar esse valor em 40% neste ano.

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