O gerente comercial do Grupo Inbra, Clécio Barbosa, proferiu palestra no Auditório da Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol), sexta-feira (27), pela manhã, cujo tema fora o uso de coletes balísticos aos policiais civis e Militares de Sergipe.
Durante a palestra foram expostos os novos produtos fabricados pela Empresa, ligados a área da segurança pública. (capacetes, vidros e escudos balísticos, escudos anti-tumulto, coletes à prova de balas, blindagem veicular e blindados de uso militar e policial).
A Imbra quer vender os seus produtos a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, assim como fez em Pernambuco, cuja negociação foi proibida através da portaria do Comando Geral da PMPE nº 041 de 15 de janeiro de 2009, que revogou o contrato de compra desse mesmo material com a empresa, além de suspender a Imbra-Têxtil Industrial e Comércio de Tecido Técnicos Ltda de participação em licitação e impedido de contratar com a PMPE pelo período de dois anos.
Também lhe foi aplicada multa de R$ 194.656,74.
Veja a portaria: (http://www.portaisgoverno.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l...)
Imprensa – À época, o jornalista Rodrigo Carvalho, do Jornal do Comércio, publicou ampla matéria sobre o assunto. Diz o seguinte: “A constatação de falhas na fabricação de coletes à prova de balas utilizados pela Polícia Militar levou o comando-geral da corporação a rescindir contrato com a Inbra-Têxtil Indústria e Comércio de tecidos Técnicos LTDA, a empresa é responsável pela confecção dos equipamentos. A decisão foi publicada, ontem, no Diário Oficial do Estado. Os lotes examinados pelos peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram todos reprovados. Durante o teste, o material não resistiu aos disparos de revólver Magnum 357. O projétil usado na análise era do tipo semicamisado, projetado para não transfixar o alvo. Os coletes, no entanto, foram perfurados.
A Portaria nº 726, de 9 de maio de 2007, assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Iturbson Agostinho dos Santos, impede ainda a Inbra-Têxtil de fornecer serviços para a administração pública por dois anos. O documento alega que a empresa descumpriu cláusulas do contrato nº 072/06 e, após notificada, não apresentou argumentos que justificassem a falha.
A perícia balística, realizada na sede da empresa, em São Paulo, foi acompanhada por peritos do órgão. Conforme o gestor do IC, Evson da Costa Lira, os coletes foram reprovados na primeira análise. “A bala usada não era feita para transfixar. Mas furou o equipamento, o que mostra a fragilidade do material.” Os coletes são compostos por várias camadas de aramida (espécie de náilon) costuradas em formato de losango. Lira ressalta que o material tem tempo de útil estimado em cinco anos.
O secretário da comissão de licitação permanente do Comando-Geral da PM, major Walter Ferreira de Lima, informou que seriam entregues 1.500 coletes. A segunda empresa colocada na licitação será chamada para substituir a Inbra-Têxtil. Apesar da reprovação, o IC garantem que os coletes adquiridos antes da rescisão contratual tiveram a qualidade atestada pelo órgão. “Quando a empresa entrega o material uma nova perícia é feita.”
A Inbra-Têxtil disse estar tranqüila com o resultado porque, segundo a assessoria de comunicação, a falha foi verificada na fase de testes. “O material não foi às ruas. Temos 20 anos de tradição e levamos a sério o serviço porque vivemos disso”, argumentou o assessor Sérgio Duarte”.
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