Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Dados são de São Carlos, Araraquara e Rio Claro, diz Junta Comercial.
Pequenos empresários e autônomos estão investindo e contratando

Pequenas empresas de confecções de vestuário e costura sob medida cresceram 40% nos úlitmos cinco anos em São Carlos, Araraquara e Rio Claro (SP), segundo a Junta Comercial. O desempenho é bem melhor do que a evolução do setor no Estado de São Paulo, que foi de 10%, de janeiro a outubro.

Em Matão,  o empresário Jean Moraes fazia os moldes e cortava as peças sozinho. Depois, ele contratava empresas terceirizadas para costurar as roupas. “A gente começou com o foco de trabalhar no atacado e, como opção, a gente montou uma loja para varejo”, disse.

Hoje, ele trabalha com a própria confecção e emprega 15 funcionários. A mais nova está na turma há apenas um mês, em período de experiência. “Trabalhei sete anos em duas grandes empresas e agora pretendo ficar aqui”, afirmou a costureira Marluce de Oliveira..

O novo empreendimento teve o apoio do sócio, o empresário Alexandre Araújo, que era analista de sistemas de uma multinacional e resolveu mudar de ramo. “A gente sempre teve vontade de empreender alguma coisa, então surgiu essa oportunidade e, depois de uma pesquisa de mercado, resolvemos abraçar a ideia. Percebemos que havia campo para crescer e resolvemos atuar nisso ai”, afirmou.

Setor de confecções está em alta em São Carlos, Araraquara e Rio Claro (Foto: Ely Venâncio/EPTV)
Setor de confecções está em alta na região
(Foto: Ely Venâncio/EPTV)

A evolução da empresa está ligada à conquista de um novo tipo de consumidor. A confecção abriu quatro lojas de fábrica e mais da metade das vendas é para um público que dificilmente encontra peças adequadas no mercado. “A gente quer mais modinha, uma roupa mais decotadinha, mais sensual, não senhora”, destacou a auxiliar administrativo Adiana Dalbelo.

Autônomos
Os reflexos do crescimento no setor não ficam apenas entre as confecções. Os profissionais autônomos também não conseguem mais desligar as máquinas. Em Araraquara, para dar conta dos pedidos, a costureira Cineide dos Santos contratou uma ajudante e ainda ensinou o marido a trabalhar com as linhas e agulhas. “Eu era metalúrgico e na época fiquei desempregado e não arrumava emprego, então resolvi ajudar ela”, afirmou Antõnio dos Santos.

Cineide acredita que a qualificação pode ajudar a melhorar ainda mais o mercado. “Precisava ter muita escola para ensinar essa moçadinha. Não é só faculdade não, eu acho que o ensino técnico tem que ser mais valorizado, porque o retorno é muito bom e o prazer é imenso”, destacou.

Fonte:|http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/11/empresas-d...

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