A impressão digital em tecido é uma tecnologia cuja aplicação vem se ampliando a cada ano devido à sua versatilidade, alta produtividade e custos menores em comparação aos métodos tradicionais, como a serigrafia. Todavia não se trata de uma técnica única, há vários tipos de impressoras no mercado que utilizam processos completamente diferentes — os quais variam de acordo com o tecido e o objetivo.
Para que você entenda essa complexidade, preparamos este post especialmente para você. Nele, resumimos como as impressoras têxteis funcionam, quais são as etapas do processo de tingimento digital e como escolher o melhor equipamento para a sua necessidade. Acompanhe!
A primeira coisa que você deve saber sobre a impressão digital é que há vários tipos de equipamentos e de técnicas. Cada uma será melhor para um terminado tipo de tecido ou necessidade. Isso porque cada material tem uma característica química própria e, portanto, precisa de um processo específico para garantir a interação pigmento-tecido. No entanto, podemos generalizar dois tipos gerais de impressoras em uso no mercado. Confira os tipos a seguir!
As sublimáticas consistem na primeira tecnologia que possibilitou a impressão digital em tecido. Seu mecanismo de ação é um pouco complexo, pois envolve uma série de transformações físicas:
Devido às elevadas temperaturas, ela praticamente só pode ser aplicada em poliéster e outros tecidos sintéticos.
Neste caso, a tinta é aplicada diretamente no tecido, mas nem sempre isso ocorre naturalmente. Portanto, dividimos o DTG em dois processos:
Nos processos de sublimação e tintura reativa, é necessário que o tecido receba um pré-tratamento antes de ir para a impressora. Essa etapa pode ser feita dentro da fábrica ou você pode comprar o tecido já pré-tratado. No DTG com pigmentos, geralmente não há necessidade disso.
Pode ser empregada na maioria dos tecidos, como algodão, seda, poliéster, nylon e lã. É a melhor escolha quando o objetivo é a produção de acessórios têxteis de decoração ou roupas. Geralmente, a maioria das impressoras trabalha com um sistema de oito corantes para produzir as demais cores: ciano, magenta, amarelo, preto, cinza, laranja, violeta e vermelho.
No entanto, alguns equipamentos oferecem um sistema de até 16 cores para aumentar a nitidez e a qualidade da impressão. Porém, isso só é necessário em casos bem específicos, como impressão de fotografias em tecidos. Outra vantagem é que, neste tipo, não há necessidade de pré-tratamento, que é opcional, cuja finalidade é melhorar a nitidez das cores.
Como no caso anterior, a impressão é direta no tecido, mas há a necessidade de pré-tratamento — o qual pode ser específico para cada tecido. Além disso, algumas etapas específicas de pós-tratamento devem ser feitas com lavagens, o que torna o processo de impressão mais caro.
Existem algumas vantagens: maior variedade de cores, maior suavidade dos contornos e processo de tingimento mais rápido. Os ganhos de qualidade, portanto, são significativos, mas o investimento maior só vale a pena para indústrias de larga escala com alta demanda.
A tinta deve ter uma boa afinidade com o poliéster, que é o único material que suporta o processo. Por isso, é mais comumente utilizada na impressão têxtil de materiais de marketing (como as bandeiras) ou roupas esportivas. Ademais, devem também ter boa fixação na celulose, pois também é necessário imprimir a estampa em papel.
Explicamos o funcionamento geral delas no tópico anterior. Agora, vamos falar sobre a escolha do equipamento certo para o seu negócio. Nesse sentido, há três tipos de impressoras:
Outra grande diferença das impressoras digitais é a necessidade de se utilizar um software para criar o desenho da estampa, pois as máquinas não conseguem interpretar desenhos à mão. Para isso, você precisará contratar um software de design próprio e importar os desenhos feitos nele para o programa da impressora.
Por fim, temos a etapa de fixação, que garante a qualidade final do produto:
A impressão digital em tecido permitiu uma evolução muito grande na indústria têxtil. Grande parte dos processos anteriores podem ser totalmente mecanizados , reduzindo a necessidade de mão de obra humana em tarefas repetitivas. Além disso, há um ganho de escala muito grande, pois as impressoras são muito produtivas e podem funcionar praticamente 24 horas por dia 7 dias por semana.
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