Com complementos mais pesados, o estilo boho retorna com força total nesta temporada, das passarelas para o armário de trendsetters.
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Com complementos mais pesados, o estilo boho retorna com força total nesta temporada, das passarelas para o armário de trendsetters.
Uma das principais responsáveis pela volta do estilo é a Chloé, sob o comando da estilista alemã Chemena Kamali. Na temporada de inverno 2024 da semana de moda de Paris, a grife desfilou muito do que temos visto hoje nas ruas: tons terrosos, babados multiplicados e vestidos leves com sapatos de peso.
Já na passarela de verão 2025, Isabel Marant resgatou peças do boho em sua origem, como franjas de camurça, detalhes de amarrações e estampas trabalhadas em texturas naturais. Como novidade, a estilista francesa adicionou camadas de brilho e um tom vibrante de fúcsia à coleção.
Marcas brasileiras também têm apostado no estilo em suas coleções mais recentes. No desfile da Maria Filó, a diretora criativa Maria Rita apostou em outra peça-chave do boho: a sobreposição. Com mix de estampas, lenços e acessórios em metal, a marca carioca trouxe um olhar fresco para o visual.
“As marcas brasileiras incorporam a estética boho sem deixar de lado hits que já nos acompanham, como o animal print, as cores abertas e as peças utilitárias”, destaca a stylist Juliana Bordin. Para ela, o boho também pode estar nos acessórios, em uma abordagem mais sutil, mas não menos demarcada, da tendência.
Na mesma toada, a Água de Coco trouxe sua própria releitura para a apresentação do verão 2025 da marca. Pelas mãos do diretor de estilo Vitorino Campos, a estética ganhou matérias-primas e técnicas manuais tipicamente brasileiras, como as peças de crochê em palha de buriti e os bordados do Ceará. O beachwear e a pele à mostra em recortes e transparências reforçaram a assinatura regional.
A designer de moda e influenciadora Bia Nardini concorda que o boho brasileiro se desenvolve por meio de peças mais frescas. “Os comprimentos são encurtados, as botas são substituídas por sandálias e os materiais mais invernais, como o couro e o suede, ficam em segundo plano, priorizando a leveza das peças”, conclui.
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