BIcudo está causando preocupação a técnicos da Ampasul (Foto: Reprodução/TV Morena)
Relatório do Programa Fitossanitário do Algodão divulgado na sexta-feira (5), pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores da cultura (Ampasul), aponta que os técnicos da entidade estão preocupados com a alta infestação do bicudo nas regiões norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, regiões onde o plantio da próxima safra foi liberado no início do mês, com o fim do vazio sanitário.
Segundo a entidade, na região sul do estado, onde o período de semeadura é mais cedo, o algodão está em fase de desenvolvimento vegetativo e a praga está controlada, sendo que até o momento não foi necessária nenhuma aplicação em área total, apenas nas bordaduras das lavouras.
A Ampasul aponta que nas regiões norte e nordeste, principalmente nos municípios de Costa Rica e Chapadão do Sul, as armadilhas de captura do bicudo apontam para uma grande infestação do inseto. Em alguns casos, conforme os técnicos que assinam o relatório, o número de exemplares capturados aumentou em mais de 100%.
Diante da gravidade do quadro, a entidade aponta que promoveu no dia 25 de novembro uma reunião emergencial para ajuste e assinatura de um termo de conduta entre os produtores e consultores, para reforçar ainda mais o combate e controle do bicudo.
O termo aborda as técnicas agronômicas, fitossanitárias para o controle da praga e ainda, reforça o compromisso de formação de grupos de controle regionais e a realização das reuniões periódicas dos seus membros.
Além de promover eventos de orientação e difusão de informações sobre a praga, a associação dá sequência ao seu programa fitossanitário, em que técnicos da entidade fazem o monitoramento e a orientação aos produtores das medidas necessárias para realizar o combate ao bicudo e a outras pragas e doenças que atacam o algodoeiro.
Na próxima safra, as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que área cultivada com algodão em Mato Grosso do Sul oscile entre 33 mil hectares e 35,3 mil hectares, o que representa uma redução de 6% a 12% em relação a área plantada no ciclo anterior, que foi de 37 mil hectares.
FONTE: http://g1.globo.com/mato-grosso/agrodebate/noticia/2014/12/entidade...
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