Escoceses criam Bolsa de Fio.

[Romildo de Paula Leite]

Dez produtores escoceses de vestuário em malha criaram uma iniciativa para ajudar as empresas têxteis a ultrapassarem problemas como aprovisionarem-se de pequenas quantidades, permitindo-lhes comprar e vender excesso de fio numa espécie de Bolsa de Fio. O fio é muitas vezes vendido com quantidades de encomenda mínimas, significando que quando é necessário uma pequena quantidade para produzir as peças, os produtores têm de comprar quantidades superiores às que precisam. Contudo, um grupo de empresas, incluindo a Caerlee Mills, Eribé Knitwear, Johnstons of Elgin e Hawick Knitwear, pretende poupar milhares de libras através da venda do seu excesso de fio na Bolsa de Fio. Os membros do público também podem comprar através desta Bolsa. Hugh Williams, coordenador do Projeto de Clusters Criativos do Sul da Escócia, revela que «a nova Bolsa de Fio irá permitir às empresas converter o excesso de fio de novo em dinheiro ao colocá-lo à venda para outros negócios têxteis. Irá beneficiar tanto os compradores como os vendedores. Os que vendem conseguem dinheiro e os que compram podem aceder a quantidades mais pequenas de fio mais barato». Rosemary Eribé, diretora e fundadora da Eribé, indica que «não só a Bolsa de Fio é um ótimo mercado para comprar e vender fio e outros materiais, como os nossos membros poderão interagir com outros através dos perfis das empresas e dos nossos quadros de mensagens». A Bolsa de Fio é apoiada pelo Projeto de Clusters Criativos do Sul da Escócia, uma iniciativa gerida pelo Scottish Borders Council em parceria com a Business Gateway. Em parte é financiado pelo Feder, com as 10 empresas a financiarem o restante. Há ainda planos para alargar a possibilidade de ser membro ao resto do Reino Unido.

Fonte:http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/41875/xmview/...