Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A passarela nos ensina que esse é o momento de misturar estampas de forma harmônica

O vestido com duas estampas de Bruna

Durante os desfiles do verão 2012, uma tendência veio novamente à passarela com muito mais beleza e propriedade. Estou falando do que já se chamou crash de estampas, ou choque de estampas, para ser mais preciso. A diferença nesse verão é que o crash parece não existir. Estampas diferentes se fundem, ou melhor, se completam nessa nova maneira de trabalhar essa tendência. A odem agora é misturar, mas sem bagunçar.

Quando encontrei Bruna no domingo (13), usando seu vestido com estampas de duas padronagens, me lembrei de outros desfiles da temporada brasileira e internacional, que trabalharam essa harmonização de estampas de forma a serem observadas com atenção, se quisermos aprender como fazer o mesmo.

No caso de Bruna, as formas eram abstratas e circulares, em cores que tendem para o pastel no fundo, isso é o que permitiu o equilíbrio. Observamos em outros exemplos que a chave para combinar estamparias diferentes é, em primeiro lugar, prestar atenção na cor de fundo, depois na cor e padronagem da estamparia, que podem se repetir ou não.

A Diane Von Fustemberg do diretor criativo Yvan Mispelaere e a Moschino de Rosela Jardeni fizeram uma excelente mistura de florais com outras padronagens. Já o belga Dries Van Noten misturou folhagens e paisagens de fotografias em P&B respeitando a regência de cada tom.

 

Charles Naseh/Site Chic


Alexandre Herchcovitch Masculino verã...

No Brasil, a 2nd Floor juntou amarelo ouro e azul em um abstrato semelhante em fundo preto. Fernanda Yamamoto e a Cantão aproveitaram os tons similares para unir as estamparias diferentes de forma harmônica, sem confundir. Deixando que cada estampa tome seu lugar, sem concorrer entre si.

 

Esta tendências pode também ser explorada pelos homens, é o que mostrou Alexandre Hechcovitch em sua coleção sobre caça e pesca. Ele uniu estampas pelos os tons semelhantes de maneira a não pesar na visão, o mesmo fez a Reserva com o tricô listrado, explorando formas geométricas.

O perigo da junção está em não se encontrar uma linha de união nas duas estampas, que embora possam ser diferentes precisam se comunicar em algum ponto para que haja harmonia e não choque. A intenção é que a parte de baixo pareça uma continuação da de cima ou visse e versa.

 

Fonte:|http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/11/15/estampas-hora-de-mi...

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