Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Estilistas Usam Materiais Recicláveis na Confecção de Roupas e Acessórios

Lacre da latinha vira vestido de festa e garrafa pet se transforma em tecido.
Outra maneira de reduzir o lixo é reaproveitar o que se tem no armário.

Cheios de brilho, os vestidos de festa não levam nenhum tecido nobre. O lacre da latinha é um dos materiais que o estilista usou para fazer seus vestidos. Para a coleção inteira, ele precisou de 16 mil lacres. Sacos de fruta e lona de construção também estão na lista. O objetivo é fazer roupas ecológicas e bonitas.

Tem também tecido feito de garrafas de refrigerante. As garrafas pet são separadas por cor, picadas e transformadas em uma fibra que parece algodão. O fio de pet pode ser usado na confecção de qualquer tipo de roupa.

A indústria já encontrou maneiras de transformar o que era lixo em roupa nova, mas o que fazer quando a roupa é que vira lixo? Restos de tecidos podem contaminar o meio ambiente.
Se forem jogados em aterros, demoram até 300 anos para se decompor.

Uma empresa de Maringá transformou o que poderia ser um problemão em matéria-prima. A fábrica recebe 10 toneladas de retalhos por dia. São sobras das indústrias de confecções e servem para produzir estopa, usada na fabricação de colchonetes e acolchoados.

Outra maneira de reduzir a quantidade de tecido que vira lixo é comprar menos e reaproveitar o que se tem no armário. A ideia virou tendência na Europa. É o chamado slow fashion. Aos poucos, o movimento tenta conscientizar consumidores e provar que menos pode ser mais.

“As pessoas estão obcecadas pelo novo. Só sabem colocar o cartão de crédito na máquina para gastar dinheiro”, diz Kate Fletcher, consultora de moda sustentável. Segundo Kate, os preços das roupas nas lojas populares da Grã-Bretanha caíram 25% nos últimos dez anos. Nunca antes foi possível comprar tanto, tão barato.

Além de pregar um equilíbrio maior no consumo, o slow fashion defende marcas éticas e propõe algumas mudanças de hábito, como ir às compras em brechós, trocar peças com os amigos e alugar bolsas de luxo, ao invés de comprar.

No Brasil, o estilista Jefferson Kulig aposta na moda sem exageros. Ele diz que o guarda-roupa deve ter mais peças clássicas duráveis e menos espaço para tendências passageiras.

Fonte:|http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/12/estilistas-usam-mat...

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