Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Estreantes e veteranos dividem passarela de semana de moda carioca

Rio Moda Rio tem curadoria de Carlos Tufvesson e aposta na volta ao Píer Mauá

Croqui da Blue Man 

RIO - Nos dois últimos anos, sem uma grande plataforma de lançamento de coleções, o Rio viu uma debandada de marcas e estilistas para a São Paulo Fashion Week. Mas o tempo passou e, agora, a cidade é palco de dois grandes eventos: o Veste Rio, realização do ELA e da Vogue, que aconteceu na Marina da Glória, em maio, e o Rio Moda Rio, que começa na quarta-feira.

A primeira edição do Veste Rio, uma parceria entre o ELA e a edição brasileira da “Vogue”, trouxe à cidade 600 compradores de todo o país para uma feira de negócios com 100 marcas, além de um outlet, programação de palestras, música e gastronomia. O sucesso foi tanto que a data da segunda edição está confirmada: de 19 e 22 de outubro, de novo, na renovada Marina da Glória.

Já o Rio Moda Rio tem curadoria do estilista Carlos Tufvesson e aposta na volta dos desfiles ao Píer Mauá, o QG do RMR. No line-up de estreia, 14 nomes, maioria conhecidos de quem acompanha a moda carioca: Lenny Niemeyer, Mara Mac, Andrea Marques, BlueMan, Patricia Viera, Isabela Capeto e Osklen. Mas a novidade do evento fica por conta da estreia na passarela de três marcas baseadas na cidade: a Martu, de Marta Macedo, Guto Carvalhoneto e The Paradise, de Thomaz Azulay e Patrick Doering.

— Desfilar no Rio é sempre o momento certo. — diz o estilista Thomaz Azulay. Estamos preparando um show com muitas características de um desfile tradicional, mas com algumas surpresas. Serão 60 looks, masculinos e femininos, com estampas, incluindo o animal print, que é o nosso básico. — acrescenta o designer, que, no passado, chegou a dirigir o estilo da BlueMan.

Croqui The Paradise - Divulgação

A marca, um dos nomes fortes da moda praia, uma homenagem à sua fábrica, mas sem deixar de ser tropical, como explica Sharon Azulay, a diretora da grife.

— A BlueMan não terá araras e tucanos. Será diferente, com novos pássaros, fundos escuros, transparências, recortes e modelagens elaboradas. Para os homens, shorts mais curtos — antecipa Sharon.

O estreante Guto Carvalhoneto diz que sua coleção, batizada de “Primeiro grito”, parte da ideia de um varal de arame farpado com camisas brancas de algodão.

— O delicado e o agressivo — resume o designer, que é baiano mas escolheu o Rio para criar.

Para a estreia, Guto trabalhou com o linho e a seda pura. O preto e o branco são os tons mais importantes, ao lado do laranja. — O desfile é ópera do estilista. Vou mostrar a minha essência, começando a apresentação com um curta sobre o processo de criação que filmei no Sertão do Sergipe.

A terceira estreante Marta Macedo escolheu festejar os 10 anos de sua Martu na passarela.

— Quero mostrar uma desconstrução e desmistificação do look de festa, de noite, que insistem em achar que deve ser careta e com cara de altar. É uma alta-costura rocker — comenta Marta.

Veterana da moda carioca, Mara Mac Dowell, da Mara Mac, estará de volta às passarelas. Ela promete roupas “frescas, leves e cheias de cores”. E comemora o bom momento da moda carioca:

— Essa retomada à passarela é muito importante para o Rio.



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a moda brasileira nao vai ser destaque nunca, pois esta na mao de um bando de picaretas que so estao preocupados apenas em vender espaços em saloes de moda que nao tem comprador, desfiles ridiculos de fast fashion da pior qualidade, os talentos nao chegam nas semana de moda, ou chegam muito pouco e assim, vemos ai uma semana de moda em maio outra em junho, isto é ridiculo, é palhaçada, aqui é fabricantes brigando, estilistas se comendo e donos de feiras picaretas e descomprometidos com tudo, o compromisso é apenas arrancar o maximo de produtor da marca ou do estilista, sem oferecer nada em troca ou quase nada.

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