Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (16) a inclusão de 26 empresas chinesas do setor têxtil, acusadas de utilizar algodão proveniente de Xinjiang, à sua lista de companhias às quais a exportação para o país é proibida, em aplicação da lei de prevenção do trabalho forçado contra os uigures (Uyghur Forced Labor Prevention Act - UFLPA, na sigla em inglês).
Em vigor desde o final de 2021, a lei visa garantir que as empresas americanas não financiem atividades baseadas no trabalho forçado dessa minoria muçulmana da China.
O objetivo de adicionar essas empresas à lista, que agora abrange mais de 80 firmas, é "melhorar a transparência e garantir que as companhias responsáveis possam verificar suas redes de abastecimento e assegurar que não incluam produtos derivados do trabalho forçado", afirmou em comunicado o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
"O anúncio de hoje fortalece nossa aplicação da UFLPA e exige que as empresas verifiquem a origem de seus produtos, a fim de evitar que aqueles resultantes de trabalhos forçados ingressem em nosso território", garantiu o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, citado no comunicado.
"Continuaremos cumprindo a lei no setor tecnológico e responsabilizaremos a China por sua exploração e abuso do povo uigur", acrescentou.
Em outra declaração, a presidente do Conselho Nacional de Organizações Têxteis (NCTO, na sigla em inglês), Kim Glas, "recebeu com satisfação" o anúncio, considerando-o "um passo importante".
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2024/05/16/eua-pro....
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