Exportações de produtos têxteis e confeccionados do Estado de São Paulo caem 28,5% em volume, em agosto deste ano

[Acrísio Coutinho Costa]

Em valor, a queda nas exportações paulistas foi de 22,3%, se comparada com o mesmo período do ano passado.

Em agosto, as exportações de produtos têxteis e de confeccionados do Estado de São Paulo caíram 28,7%, em volume (de 4,9 mil toneladas para 3,5 mil toneladas). Em valor, a queda das exportações paulistas foi de 22,3% (de 38 milhões para 29 milhões), se comparada com o mesmo período de 2013, segundo dados do MDIC. Já as importações no período tiveram um aumento de 5,1% (de U$ 170 milhões para U$ 179 milhões) e o déficit na balança comercial setorial aumentou 12,9% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 132 milhões para US$ 149 milhões) - dados sem fibra de algodão.

Os produtos que apresentaram maior queda nas exportações paulistas em volume, em agosto, pela ordem, foram: fios, linhas de costura, confecções e tecidos.

Acumulado no ano

Nos primeiros oito meses deste ano, São Paulo registrou um aumento de 9,3% na importação de produtos têxteis e confeccionados, saltando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,4 bilhão, se comparado com o mesmo período do ano passado. Já as exportações apresentaram queda de 9,7% (de U$ 285 milhões para US$ 257 milhões) e o déficit na balança comercial setorial aumentou 14,6% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 1 bilhão para US$ 1,1 bilhão) - dados sem fibra de algodão. Somente as importações de vestuário de janeiro a agosto deste ano, no Estado de São Paulo, cresceram 18,2%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013, em toneladas essa variação foi de 6,6%.

De janeiro a agosto deste ano, os oito principais destinos das exportações de têxteis e confeccionados de São Paulo, pela ordem, foram: Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Chile, Colômbia, Uruguai, México e Peru.
Fonte: Aliceweb
Já os oito países responsáveis pelas importações de têxteis e confeccionados de São Paulo, foram pela ordem: China, Estados Unidos, Índia, Bangladesh, Vietnã, Peru, Coreia do Sul e Argentina.

Outros números do setor têxtil e de confecção paulista

Produção Física

Em julho, a produção física de vestuário paulista teve um crescimento de 8,5% e a segmento têxtil apresentou aumento de 8,6%, em relação ao mês anterior, segundo dados do IBGE. No comparativo com julho de 2013, os têxteis tiveram queda de 6,8% e os vestuários, de 2%.

Nos primeiros sete meses deste ano, houve crescimento de 0,1% no segmento de vestuário e queda de 5,5% no têxtil, na comparação com o mesmo período de 2013.

Empregos (CAGED)

No mês de agosto, o saldo de geração de empregos no setor têxtil e de vestuário paulista ficou negativo em - 667, contra - 746, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto, o saldo foi de 1.465, contra 8.084, em relação ao mesmo período de 2013.

Varejo (IBGE)

No mês de julho, o varejo paulista teve um desempenho negativo de 8,7% em volume de vendas e a Receita Nominal apresentou queda de 7,8%, na comparação com o mês anterior. No acumulado dos primeiros sete meses de 2014, a queda foi de 6,4% em volume de vendas e um desempenho positivo de 1,3% em Receita Nominal, em relação a igual período de 2013. Nos últimos 12 meses, houve queda de 8,7% de volume de vendas e de 7,8% em Receita Nominal.

Fonte: http://www.segs.com.br/economia/10636-exportacoes-de-produtos-texte...

[francisca gomes vieira]

realmente a situaçao e dificil, nos temos a china aqui dentro que hoje e uma realidade, nao adianta lutar contra, o negocio e como se adaptar a esta situaçao, na confecçao como no textil, estamos a pelo menos 20 anos deitado eternamente em berço explendido, o textil viu a seda se acabar, o linho desapareceu, o rami idem, sobra o que? algodao que passou de uma fibra de pouco valor ontem e hoje esta extremamente valorizada, como qualquer fibra natural, porem as tecelagens nao investem nas cambrais, voal de algodao nem pensar, e agora vamos pra seda, o vale da seda esta se acabando e ficou aenas o monopolio da bratac que tem uma das melhores sedas do  mundo e venda bruta e volta para o nosso mercado a preco de ouro literalmente, o linho entao tivemos o caso da brasperola que faliu com um mercado de 200 milhoes de habitantes sem ter uma grama de linho, como eles conseguiram essa proeza eu nao sei, mas conseguiram, entao qual outra empresa que tem fio ou tecido de linho, tem uma no rio acredito que e a leslie e nao sei como esta, mas acredito que nao esta chorando a crise.

agora indo para o meu setor de confecçao o samba e a letra e quase o mesmo, roupa de poliamida, poliester, viscose (leia-se viscolycra), tem ate uns que arriscam seda e ai fazem o forro de poliester, quem é o louco que vai comprar uma roupa de seda e ter o poliester em contato com o corpo?, nao acreditam? deem uma voltinha nos shoppings, junte a isto, falta de criatividade porque so sabem ver os fashion weeks e fazer uma mudançazinha (quando fazem), ou entao ver as tendencias, depois fazem tudo parecendo uma fardinha, como esta fardinha ninguem compra porque esta mesma fardinha tem la fora por um terço do valor daqui, entao a culpa e da china, do governo, ate de deus, e nao tem ninguem fazendo uma analise profunda destes fatores e ai nao vai ficar pedra sobre pedra, nao temos condiçao nenuma de concorrer com a china, nao temos nem vamos ter, pode governo baixar imposto, podem importar modelos de gestao, nao vai funcionar porque ja perdemos este bonde, empresa com 200 300 funcionarios pode fechar a porta agora enquanto o prejuizo e contornavel, porque nao vai melhorar mesmo, nos tivemos mais de 20 anos um pais sem investir um real em mao de obra, agora mesmo que tenha os projovens, pronatec e por ai vai, nao tem como desmanchar o estrago feito, hoje o brasil tem um potencial enorme para fibras naturais, temos um artesanato riquissimo, porem so olham pros numeros da china, esueçam a china, nao tem o que fazer contra ela, vao cuidar de salvar o que ainda resta, porque daqui a pouco nao vai ter mais nada pra salvar