Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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As exportações do setor têxtil de Americana caíram 68,8% nos primeiros cinco meses de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 21,8 milhões em 2014 para R$ 6,8 milhões este ano. O município, que ocupava o topo da lista de exportadores do setor na região, foi ultrapassado por Nova Odessa e Sumaré, que, apesar de também terem registrado queda no indicador, atingiram R$ 10,7 milhões e R$ 8,6 milhões exportados, respectivamente.
Somando o resultado de Americana, Campinas, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d'Oeste e Sumaré, a queda foi de 86%, já que este ano as exportações atingiram R$ 31,6 milhões, ante R$ 226,3 milhões de 2014.
Representantes do setor apontam que o saldo comercial está negativo desde 2005 por conta do câmbio valorizado e falta de competitividade frente ao mercado asiático, que disponibiliza produtos mais baratos.
Segundo Alfredo Bonduki, presidente do Sinditextil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), a importação no Brasil cresce "a taxas de 10% ao ano e isso quebra toda a cadeia, desde a fabricação dos fios até o produto pronto".
Bonduki reclamou dos altos juros, do elevado custo da energia elétrica e da falta de acordos comerciais.
Dilézio Ciamarro, presidente do Sinditec (Sindicato das Indústrias de tecelagens de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara e Sumaré) citou como entraves os altos impostos na cadeia têxtil (por volta de 59%), encargos trabalhistas (em torno de 120%) e mão de obra cinco vezes mais cara que a chinesa. "Para o próximo semestre a previsão é de crescimento zero ou negativo. Para reverter essa situação, o governo precisa rever sua política econômica."
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior foi procurado, mas não retornou.

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