*Por Wesley Loureiro, diretor comercial da Sapeka Lingerie
Em um ano repleto de retrações e pouco crescimento em diversos setores da economia que forçam empresas e executivos a buscarem alternativas e oportunidades para manter os números estáveis ou minimizar os impactos negativos em seu respectivo faturamento, as exportações têm se tornado uma das alternativas mais interessantes encontradas pelos varejistas nesse momento de recessão. Por dentro desse mercado, a Sapeka Lingerie, marca especializada na confecção de produtos para a moda íntima sensual, com sede em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, fortaleceu e ampliou esse serviço para manter os números estáveis e até apresentar crescimento diante desse cenário tão conturbado.
No início, exportávamos os nossos produtos para clientes brasileiros que moravam no exterior e buscavam uma renda extra ou não encontravam esses produtos com a modelagem de calcinha no estilo de biquínis no formato nacional. Com o tempo, os produtos da marca (fantasias, bodies, calcinhas, camisolas, conjuntos, espartilhos e as coleções voltadas para times de futebol), começaram a chamar mais atenção: o interesse de revendedores começou a crescer e enxergamos a exportação como um grande canal de negócios. Tudo isso aconteceu há mais ou menos oito anos, e hoje, a Sapeka exporta para 17 países, com clientes na América do Sul, América do Norte, Europa e África.
Com o tempo fomos amadurecendo e nos capacitando para exportações, visando à internacionalização efetiva da empresa. Foi quando no ano de 2011 participamos de uma feira (FACIM) em Moçambique, ação que abriu oportunidades, até então, pouco exploradas por nós. Nessa ocasião, pudemos notar uma busca intensa dos países africanos por produtos e serviços brasileiros, especialmente aqueles que falam a língua portuguesa. A importância do evento foi enorme, seja pelo crescimento das vendas, quanto pela divulgação de nossa empresa no continente africano. A partir disso, nossas vendas começaram a crescer em diversos países do continente, destacando-se dentre todos Angola, que possui uma potência econômica superior a Moçambique e que exerce um papel de liderança entre os países que compõe a África Meridional. Antes disso, já havíamos participado de duas edições da MODE CITY – PARIS e rodadas de Negócios, o que também contribuiu para o amadurecimento de nossas exportações.
Em julho de 2015, visualizamos o momento como propício para desengavetar projetos de expansão global, dando start à nossa internacionalização. Estávamos preparados para inaugurar a primeira divisão internacional da Sapeka fora do país e a sede escolhida foi a cidade de Benguela, em Angola, mercado que conhecíamos bem.
Mas não iremos parar por aqui, no momento, estamos planejando a inauguração de mais três unidades, sendo uma em Portugal (para atendimento na Europa), uma no Japão e uma nos EUA. Atualmente exportamos por ano, em torno de 5.571 peças, que remetem a um faturamento de R$1.200.000,00.
http://alllingerie.com.br/exportacoes-o-caminho-para-driblar-a-crise/
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Parabéns.
Julio Caetano
Achei a matéria publicada muito interessante. Somos fabricantes de meia calça infantil rendada e gostaria muito de coloca-la no mercado internacional, infelizmente não consegui contato, se vocês puderem me ajudar a encontrar um representante ou agente que possa fazer a ponte gostaria muito. Na verdade é uma questão de sobrevivência porque trata-se de um produto sazonal e o mercado interno totalmente recessivo.
contato: nilza@nilzacamanho.com.br
fone: 011 2965-7785 ou 2021-0324
obrigada.
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