Atenção! O Grupo Vicunha, que, além do setor industrial têxtil, também atua com a Finobrasa Agrícola, e cada vez mais intensamente, na fruticultura (produz e exporta manga no Vale do Açu, no Rio Grande do Norte, e Quixeré e Beberibe, no Ceará; e manga e uva em Petrolina, em Pernambuco), decidiu investir, também, e em curto prazo, no florestamento.
E o fará aqui no Ceará.
Esta coluna pode informar que a Vicunha trocará o gás natural pela lenha de madeira licenciada para mover as caldeiras de suas fabricas de fiação e tecelagem de Maracanaú e Horizonte, ambas na Região Metropolitana de Fortaleza. Para isso – revela uma fonte bem-informada – a Vicunha procura áreas de terras no Litoral Leste e no Litoral Norte do Ceará, onde a pluviometria anual é superior a 1 mil milímetros.
A ideia da direção da Vicunha é adquirir uma área acima de 1,5 mil hectares destinada à plantação de eucalipto, para o que cultivará uma variedade especial a ser utilizada como lenha nas caldeiras de suas unidades fabris. Essa variedade permitirá o corte das árvores em até três anos.
Por que essa troca de combustível? A resposta é simples: a guerra na Ucrânia fez disparar, extraordinária e incrivelmente, o preço do gás natural, que se tornou proibitivo a ponto de reduzir a quase zero a margem das empresas.
A Finobrasa Agrícola tem uma extensa área de terra no vizinho Rio Grande do Norte, mas a fonte desta coluna informou que a preferência da empresa é cultivar eucalipto na região litorânea do Ceará, onde sempre choveu muito.
A propósito, e sobre o gás natural: a alíquota do ICMS incidente sobre esse combustível é de 18% no Estado do Ceará; e, também, de 18% no Estado da Bahia.
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