Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Faça as pazes com o seu guarda-roupa e encontre o seu estilo: dicas para estar na moda sem perder a sua essência

Aprenda a construir uma relação saudável com suas roupas abraçando seu corpo e o que você quer projetar.

Moda
Moda Aprenda a organizar seu armário e escolher o que melhor combina com você (Freepik)
Com frequência, a moda nos envolve em uma teia de mitos que impõem normas sobre o que é considerado aceitável ou não. Desde padrões de beleza inalcançáveis até a constante pressão de seguir as tendências do momento, isso pode fazer com que muitas mulheres se sintam alienadas e desconectadas de sua verdadeira autenticidade, o que por sua vez leva a pensar que certas roupas são exclusivas de certos tipos de corpo ou personalidade. A moda deveria ser uma expressão individual, não uma frustração causada pelo bombardeio de expectativas pouco realistas.

A busca por um estilo próprio é algo pessoal que vai além de seguir tendências. "O autoconhecimento é uma das ferramentas-chave que precisamos ter para saber para onde queremos ir", explicou Mariana Ruíz Díaz, Consultora de Imagem e Personal Stylist, em entrevista com Nueva Mujer. "Uma vez que tenha seus objetivos claros, é mais fácil definir o que deseja projetar e começar a gerar uma melhor relação com seu guarda-roupa".

Ao encontrar o nosso estilo único, criamos uma narrativa visual que comunica a nossa verdadeira essência para o mundo. Não se trata de nos conformarmos com o que é considerado "tendência", é hora de abraçar o que realmente nos faz sentir bem. De acordo com Ruíz, um dos mitos que você deve quebrar quando quer começar a transformar o seu estilo é que você sempre precisa adquirir algo novo.

“É muito importante ver o que você tem sem precisar adquirir algo. Ir ao armário e fazer uma limpeza, definir qual é a roupa que você tem, se está te representando agora ou se vai representar a pessoa que você quer projetar”, indicou.

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“Mudar nossa imagem não necessariamente implica em comprar roupas novas, mas sim aprender a aproveitar o que já temos. É importante considerar roupas que nos sirvam, pois caso contrário, começamos a nos limitar e a desenvolver uma relação tóxica com algo que não nos faz sentir confortáveis. Uma vez que depuramos, começamos a ver o que queremos e precisamos. Isso nos permite fazer compras de forma inteligente, sem encher o armário de roupas novas apenas por fazer, e assim criar um guarda-roupa funcional. Podemos adaptar o que já temos e, com base nisso, começar a adquirir coisas”.


As regras da moda foram feitas para serem quebradas

Os básicos do seu guarda-roupa são as peças fundamentais que garantem que os seus conjuntos estejam bem equilibrados; no entanto, a especialista afirma que não há uma regra única, pois cada pessoa tem os seus básicos dependendo do seu estilo de vida.

"Obviamente nem todas as tendências precisam nos agradar. Como dizem, 'da moda o que te acomoda' e não no sentido do seu tipo de corpo, mas sim da sua personalidade. As tendências devem se adequar ao seu estilo", enfatizou.

As regras da moda muitas vezes se baseiam em normas sociais e opiniões pessoais, e podem ser restritivas, limitantes e pouco convincentes, razão pela qual é tão importante aprender a quebrá-las sem medo. "A parte corporal é uma das maiores batalhas que enfrentamos. Às vezes nós mesmas nos limitamos por isso. Temos que experimentar roupas, não apenas olhá-las; quebrar a imagem do manequim. Se você não experimentar, não vai saber como fica ou como se sente. Temos que quebrar a ideia de que certas roupas só ficam bem em certos corpos."

Ruíz acrescentou que também é importante parar de acreditar que se preocupar com o seu estilo significa que você é uma pessoa superficial ou banal. "Realmente cuidar da sua imagem é algo positivo porque é a sua carta de apresentação. Visualmente, formamos julgamentos e histórias. Não é para os outros, é para você. Se você tem uma imagem positiva de si mesma, vão ver essa segurança em você".

Outro mito que precisa ser quebrado é que a moda é apenas para um certo nível socioeconômico ou para pessoas que se dedicam a certas coisas. “Muitas pessoas acreditam que é preciso investir muito dinheiro em um guarda-roupa de qualidade, mas não é verdade. Você pode ter muito dinheiro e vestir-se de estilista da cabeça aos pés e ainda se sentir inseguro. As marcas não são tudo no final do dia”, afirmou a especialista. “Também é necessário parar de acreditar que é preciso ter um certo tipo de corpo para ter uma boa imagem”.

 



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