Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Último dia de desfiles teve Cavendish, Barbara Bela, Afghan e Sacada. Foto: Phillipe Lima/AgNews

O mercado fluminense de moda envolve mais de 40 mil estabelecimentos e gera 187 mil empregos formais

 

O sucesso de um salão de negócios se mede por seus números. Então vamos aos do Senac Rio Fashion Business: nesta edição o evento movimentou R$ 845 milhões - na última temporada de primavera-verão 2010, o valor foi de R$ 770 milhões. Ao todo foram 250 grifes e 17 desfiles. 70 mil visitantes passaram pela Marina da Glória - a previsão dos produtores era de 60 mil.

"O mercado fluminense de moda envolve mais de 40 mil estabelecimentos e gera 187 mil empregos formais", diz à coluna Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ. "No estado do Rio, o comércio é o maior empregador do mercado da moda, sendo responsável por quase 108 mil postos de trabalho. Estes dados mostram a importância econômica e a relevância social deste segmento", reforça Eloysa Simão, diretora-geral do evento.

Entre os mais de 300 expositores dessa edição do salão de moda, duas se destacaram: Glorinha Paranaguá e Cristina Franco. Glorinha é uma das designers de acessórios mais comentadas e premiadas do País, rodou o mundo acompanhando o marido, o diplomata Paulo Henrique de Paranaguá, e tem bagagem de sobra pra criar as peças que as lulus tanto amam. Que mulher nunca teve o desejo de ter no closet uma clutch de bambu ou a lendária bolsa com alça de gatinho, clássicos da designer?

"Sou um caso raro, participo ininterruptamente desde a primeira edição do evento. Chegamos lá e, desta vez, graças à quantidade enorme de compradores que circularam por aqui, as vendas superaram as expectativas", orgulhava-se a mestra, que, ao lado da nora, Naná Paranaguá, fez de seu espaço uma ode às borboletas. Do fecho das carteiras, passando pelas bijuterias, o animal-fetiche da nova coleção estava por todo canto.

Já Cristina, uma das primeiras jornalistas de moda do Brasil e uma das pioneiras a cobrir as semanas de moda do circuito Paris - Nova York - Milão, não participou vendendo nenhum produto, mas com a importante missão de difundir o nosso artesanato. Há oito anos, ela trocou o Rio pela Bahia e virou uma espécie de embaixadora do artesanato local.

No lounge "Artesanato Brasileiro", a papisa montou uma verdadeira galeria de arte, com obras de artesãos do Pará, de Alagoas, do Ceará e até do Rio. Os destaques foram os incríveis tapetes da família Colaço, em especial obras da inesquecível Concessa Colasso, que dedicou sua vida à tapeçaria. "A única forma de a moda brasileira ter uma identidade lá fora é valorizando nossas origens", aposta.

 

 

FONTE:

O Dia

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