Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Organizadores lançam carta aberta ao mercado, instigando união como reação à crise econômica e para a realização da outra edição em novembro.

Com número menor de expositores, a 11ª edição da Première Vision São Paulo mudou para o pavilhão amarelo do Expo Center Norte. “Pelo momento grave da economia brasileira, este salão também teve que reduzir o tamanho”, reconheceu Gugliemo Olearo, diretor de eventos internacionais da Première Vision, empresa que junto com a Fagga, organiza o evento no Brasil. Em relação à edição passada, quando foram lançadas as coleções do verão 2016, o inverno 2016 registrou quase 30 expositores a menos.

Em carta aberta ao mercado, o executivo lamentou o cenário e fez questão de ressaltar a intenção da Première Vision de levar à frente a feira. “Não vamos abandonar este mercado. Este é um compromisso que iniciamos cinco anos atrás, e vamos manter para o futuro. Para isso precisamos também de sua contribuição para a construção em novembro de algo diferente e em linha com a expectativa do mercado”. Desculpando-se por não falar português, o discurso do executivo destacou a “difícil crise no Brasil e na Europa” e que suas palavras eram uma “mensagem de esperança de que sairemos desta crise mais fortes”. A organização divulgou que a próxima edição está programada para 4 e 5 de novembro.



Lembrou, então, que a Première Vision nasceu em 1973, em plena crise do petróleo, “que atingiu diretamente a indústria têxtil e foi de difícil recuperação”, por iniciativa de um grupo de empresários de Lyon, na França. Disse, então, que um dos caminhos da retomada brasileira passaria pelo desembarque no mercado externo. “Mesmo sendo um dos maiores produtores mundiais do setor têxtil, o Brasil não é reconhecido como produtor de moda”, ressaltou. E passou a bola para a região ao perguntar: o que o Brasil e a América Latina esperam da criação?

Fernando Pimentel, diretor superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), afirmou que um dos pilares da estratégia setorial é o programa de exportação. No primeiro dia da feira, realizada entre 12 e 13 de maio em São Paulo (SP), a entidade reuniu-se com empresários para apresentar os dados nada animadores do primeiro trimestre, que encerrou com perdas para a indústria têxtil, de 6,7%, e as confecções de vestuário, de 13,9%.

O balanço setorial também aponta queda no desembolso do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Baixou para R$ 1,24 bilhão, em 2014, ante R$ 1,89 bilhão, em 2013. Ainda usou como indicador de retração o volume de importação de máquinas e equipamentos entre janeiro e fevereiro, que caiu 26,6% em relação a igual intervalo de 2014, indo para US$ 80 milhões em 2015.

O setor mais forte da feira, a área batizada de Denim contou com sete fabricantes: Canatiba, Cedro, Isko, Nicoletti, Paranatex, Santanense e São Joanense.

http://www.gbljeans.com.br/

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Claro temos os problemas do país, inflação, concorrência, crise nacional e internacional, etc..

Porém se os custos do espaço, do stand, em fim, se os custos fossem reduzidos com certeza teríamos mais expositores.

EXPORTAÇOES? Exportar o que? Poliester?cade a seda? O voal de algodao? A cambraia de algodao? O ramir? Onde estão os investimentos em inovação?

Realmente os custos para expor são muito altos , sómente oa empresas mais fortes do mercado conseguem bancar. Nisso as empresas menores ou em fase de expansão preferem economizar e fazer contato direto com os clientes atráves de mala direta ou visitas o que na maioria das vezes acaba tendo um retorno mais positivo.

Tem empresas que preferem alugar um espaço em um hotel e trazer seus clientes inclusive pagar as estadias deles do que expor em feiras , pois alegam que sai mais barato e não precisam pagar o ar que respiram no stand.

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