Pois é. Quando você acha que já viu de tudo nessa vida (tecido de pelo de poodle, fibra da poda do pinheiro branco da América do Norte, tecido de bactéria, roupa de resto de peixe, tecido da teia de aranha), eis que surge o tecido da flor de lótus.
Em menos de um mês, o Flower Power, projeto de desenvolvimento de um tecido com fibra da flor de lótus recebeu doações de mais de US$9.000,00. Poucos dias depois, passou da meta necessária de 10 mil dólares, o suficiente para dar start na produção. O projeto ficou na plataforma de aceleração Kickstarter e foi amplamente divulgado, tendo algumas celebridades apoiadoras, como a modelo Kate Moss.
Confira a seguir como foi apresentado Flower Power : Innovative Sustainable Luxury:
Ao criar linhas completas de roupas com o tecido da flor de lótus, o objetivo do projeto é oferecer 12 workshops em 5 vilas desfavorecidas no Camboja pelos próximos 5 anos. Foto: fazenda experimental em Phnom Krom Siem Reap, Camboja.
Awen Delaval, fundador da Samatoa em 2003, inicialmente tinha a intenção de emopoderar mulheres em vilas desfavorecidas do Camboja. Mas, algora almeja fazer mais com o tecido da flor de lótus.
A flor de lótus pertence ao conjunto de símbolos da tradição budista, representando a habilidade de homens e mulheres de superarem suas condições.
Eficiência econômica, equidade social e proteção ambiental são os três pilares em que se sustenta a filosofia da empresa Samatoa
Ao unir as fibras da paineira, com as de seda, a empresa criou um novo tecido, de toque suave, macio e acetinado.
Essa imagem mostra os resultados obtidos com 10 fibras naturais e locais: abacaxi, banana, lírio de água, romchek, sumaúma, lótus, seda, papiro, palma, coco, jacinto de água.
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Gostei muito da reportagem, pois sou fã das fibras naturais e quero acreditar que sempre terá mercado para tais fibras. Ao contrário de alguns que especulam o final total das fibras naturais tendo como substituição as fibras químicas.
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