Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
A produção mundial de fibras sintéticas atingiu cerca de 75,5 milhões de toneladas em 2022, representando 65% das fibras produzidas mundialmente. A sua quota de mercado está a aumentar em detrimento das fibras naturais, enquanto as próprias fibras celulósicas estão a ganhar terreno.
Após ter caído de 111 para 109 milhões de toneladas entre 2019 e 2020, a produção mundial de fibras começou a aumentar novamente no ano seguinte, com 113 milhões de toneladas. Uma progressão que continuou em 2022, com a produção mundial a aumentar para 116 milhões de toneladas, segundo números do relatório “Materials Market Report 2022” publicado há poucos dias pela Textile Exchange.
Em 2022, os têxteis sintéticos representaram cerca de 65% das fibras produzidas mundialmente, em comparação com 62 e 64% nos dois anos precedentes. O poliéster continua a ser o rei das fibras, com 54% das fibras produzidas ao longo do ano, à frente da poliamida (5%) e de outros materiais sintéticos como polipropileno, acrílico ou elastano (5,2%).
A este panorama das fibras artificiais somam-se as fibras celulósicas, produzidas em 7,3 milhões de toneladas em 2022, ou seja, 6,3% da produção mundial de fibras. Uma quota que mantém a progressão conhecida desde os 5,9% de quota de mercado apresentados em 2020. No ano passado, a produção foi dominada pela viscose (4,73% da produção de fibras), à frente do acetato (0,78%), liocel (0,26%), modal (0,17%) e Cupro (0,01%).
Contração das matérias naturais
No que diz respeito às fibras vegetais, a produção ascendeu a 31,5 milhões de toneladas em 2022, ou 27% da produção mundial. Esta quota diminui assim face aos 28% apresentados em 2021, e aos 29,9% observados em 2020.
Com 25,5 milhões de toneladas produzidas em 2022, o algodão continua a ser o material mais representado, com 22% da produção mundial de fibras, à frente do linho (0,32%), cânhamo (0,26%) e outros (4,60%).
Ainda no domínio das fibras naturais, as fibras animais [NR: que, portanto, não incluem o couro] representaram 1,9 milhões de toneladas produzidas em 2022, ou 1,6% da produção mundial. Valores que mostram uma ligeira progressão das quantidades nos dois últimos anos e um nível mediano entre as quotas de mercado conhecidas nestes dois exercícios.
Com cerca de 1,1 milhão de toneladas, a lã representa 1% das fibras mundiais, à frente das penas (0,52%), seda (0,08%) e outras.
Fibras recicladas e couro
Os números relacionados com as fibras recicladas mostram uma contração na participação dos poliésteres reciclados. Estes representaram 14,8% dos poliésteres produzidos mundialmente em 2021. Esta percentagem diminuiu para 13,6% em 2022.
“Uma combinação de fatores, incluindo o mercado cada vez mais competitivo das garrafas de plástico como matéria-prima, o investimento insuficiente na reciclagem de têxteis em têxteis e o crescimento do poliéster virgem de base fóssil, contribuíram para este desenvolvimento”, resume a Textile Exchange.
No algodão, a participação do reciclado permanece estável entre os dois anos, com 1% da produção de algodão. Esta estabilidade também se aplica ao elastano (3% reciclado) e às poliamidas (2%). Por outro lado, a percentagem de reciclagem da lã passa no espaço de um ano de 6 para 7%.
O relatório da Textile Exchange analisa igualmente a produção de couro. Cerca de 13,4 milhões de toneladas foram produzidas mundialmente durante o ano. As vacas representaram 70% da produção, muito à frente dos ovinos (14%), caprinos (10%) e búfalos (6%).
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Natural fibers are used less now because synthetic fibers are cheaper and last longer. People choose synthetics for clothes and other products. culvers menu But natural fibers are still better for comfort and the environment.
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