Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

 

 

  Tenho 1000 kgs de fio 100% viscose estocado a uns 8 meses. Porém as caixas estão no chão, sem paletes. Preciso saber se vou ter problema para tecer esse fio, em virtude do tempo e da umidade adquirida. Quem puder me ajudar, agradeço desde já!

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Respostas a este tópico

Ola amigo..

caixas no chão é problema na certa...

fique atento a umidade, verifique as caixas que estão por baixo. O mair problema sera se pegar bolor, pois o fio ficará podre e não conseguira mais usar.

Na falta de paletes, procure forrar o chão com papelão, já ira ajudar a bloquear a umidade.

Vai uma dica, evite tingir esse fio ou o tecido que sera produzido com cores escuras como marinho e preto, pois estas cores agridem mais ainda a fibra.

Caso os fios estejam úmidos, passe-os em uma secadora antes de tecer.

Espero poder ter ajudado.

abraço.



Paulo Henrique Siani Batista disse:

Ola amigo..

caixas no chão é problema na certa...

fique atento a umidade, verifique as caixas que estão por baixo. O mair problema sera se pegar bolor, pois o fio ficará podre e não conseguira mais usar.

Na falta de paletes, procure forrar o chão com papelão, já ira ajudar a bloquear a umidade.

Vai uma dica, evite tingir esse fio ou o tecido que sera produzido com cores escuras como marinho e preto, pois estas cores agridem mais ainda a fibra.

Caso os fios estejam úmidos, passe-os em uma secadora antes de tecer.

Espero poder ter ajudado.

abraço.

CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO

ü  Para uma melhor performance do fio, recomendamos que seja estocado em local coberto, em ambiente com temperatura de 25ºC ± 5º, com uma umidade relativa de 65% ± 5.

ü  Os fios devem ser consumidos seguindo a seqüência das datas de fabricação, conforme numeração da etiqueta, sendo que as gaiolas não devem conter cones com datas de produção superiores há dois dias.

CUIDADOS PARA MALHARIA CIRCULAR

ü  Carregar as gaiolas do tear utilizando uma caixa de fio de cada vez, conferindo o título, a composição e o lote do fio (conforme etiqueta que está no lado interno do cone).

ü  O carregamento da gaiola deve ser realizado no sentido horizontal, para evitar a concentração das embalagens da mesma caixa em faixas no tecido, pois as caixas podem conter embalagens com diferenças de acondicionamento, devido à estocagem em locais diferentes, que causaria afinidade diferente nessas faixas.

ü  Não misturar lotes, nem cones com cores de ponta diferentes no mesmo tear, mesmo sendo do mesmo lote.

 

ü  Utilizar somente cones do mesmo tamanho, sendo que o passamento do fio até o alimentador deve ser igual em todas as posições, a fim de reduzir as diferenças de tensão.

ü  Os guia fios devem ser de cerâmica, os quais resistem mais à abrasão do fio, evitando assim a formação de sulcos que poderiam danificar o fio.

ü  O passamento do fio deve ser igual em todas as posições, para reduzir as diferenças de tensão entre as posições;

ü 

Fig. 03

 

Para os fios com alta torção (Crepe), deve-se evitar a pinçagem do fio nos guia fios, ou minimizar a pressão desta pinçagem (Fig. 03), pois isso pode implicar em acúmulo da torção e a formação de gavinhas;

 

 

ALIMENTADORES DE FIO

ü  Os alimentadores de fio são de muita importância ao processo, pois tem a função de igualar a tensão dos fios durante o tecimento.

ü  Para máquinas mecânicas com comando direto de agulhas, os quais oferecem possibilidades limitadas de ligamentos, são usados os alimentadores positivos que fornecem às agulhas quantidades iguais e constantes de fio. O ajuste da tensão varia conforme o artigo a ser produzido, mas geralmente fica em torno de 2 % do título efetivo do fio em dtex, é melhor o trabalho com tensões mais baixas, para evitar que as pequenas diferenças de tensão sejam amplificadas entre as agulhas e absorvidas pelo fio, ficando com memória e conseqüentemente se revelando com afinidade tintorial diferente, provocando então barramento na malha.

 

 

 

 

 

 

 

 

ü  A quantidade de voltas do fio no carrinho do alimentador deve ser o bastante para puxar o fio, sem a interferência da tensão do desenrolamento, mas não pode ter muitas voltas a ponto de remontar as espiras e aumentar a tensão de saída; o ideal é manter o fio com aproximadamente 20 voltas no carrinho.

ü  Verificar se todas as polias dos alimentadores estão bem encaixadas na fita correta, a fim de evitar alimentações diferentes.

 

ü  Nas máquinas de muitos sistemas com consumos diferentes (Jacquard), são utilizados os alimentadores por acúmulo, os quais enrolam uma quantidade de fio em suas polias, para esperar que as próprias agulhas puxem o fio, mantendo a tensão baixa e uniforme. A variação de tensão de desenrolamento do fio para esse tipo de alimentador é muito ruim, pois ele não consegue igualar essas diferenças, por isso não recomendamos o uso de embalagem com grandes diferenças de tamanho entre uma e outra.

TECIMENTO

ü  Deve-se ter cuidado com o desgaste das partes da máquina que entram em contato com o fio, pois a formação de sulcos nestas partes pode danificar o fio, aumento de tensão irregular e mau andamento do processo, para isso deve-se observar essas partes e substituir as que estiverem com problemas.

ü  Nas máquinas com dupla frontura é o perfeito nivelamento e centralização do disco em relação ao cilindro, pois isso interfere diretamente no tamanho da malha, que pode variar com a distância entre o disco e o cilindro, causando barramentos (sombras) na malha.

ü  Para utilização de fios com alta torção (Crepe), o ideal é combinar com as mesmas quantidades os dois sentidos de torção “S” e “Z”, e também utilizar um fio termofixável para a amarração de fundo, pois a alta torção causa instabilidade na malha e conseqüentemente o seu espiral fica deformado.

ü  As máquinas de monofrontura e duplafrontura devem estar em perfeito nivelamento e centralização do cilindro, principalmente as de duplafrontura que contêm disco e cilindro, pois isso interfere diretamente no tamanho da malha, podendo causar barramentos (sombras).

 

            CUIDADOS ESPECIAIS NOS ARTIGOS COM ELASTANO

ü  O carregamento de bobinas de elastano do alimentador inicial ao final deve ser efetuado intercalando bobinas de caixas diferentes. (nunca carregar metade da máquina com bobinas de uma caixa e depois com bobinas de outra), o ideal é a utilização de 03 ou mais caixas de elastano, bem intercaladas para minimizar diferentes tensões de enrolamento.

ü  Utilizar bobinas de elastano sempre do mesmo tamanho, quando acabar a primeira bobina de elastano deve ser efetuada a troca geral de carga, evitando trabalho com bobinas de diferentes tamanhos, conseqüentemente diferentes tensões.

ü  Manter a mesma tensão do elastano em todos os alimentadores (dependendo do título do elastano).

BENEFICIAMENTO

É imprescindível a utilização de purga, conforme receita abaixo:

 

  • 02 g/l de soda líquida (NaOH 50%) ou 3g/l de carbonato de sódio.
  • 02 g/l de detergente sinergético (aniônico ou não-ionico).
  • Manter a temperatura 65ºC, durante 15 minutos.
  • Lavar e neutralizar com solução de ácido acético.
  • Enxaguar em uma ou duas águas mornas (65°C) e efetuar tingimento.

O grande risco é a umidade, pois apesar da viscose ter como base o polímero celulose como o algodão, ela não tem a mesma resistencia e vc pode conferir molhando o fio de viscose que ela arrebenta mais facilmente quando molhada, ao contrario do algodão que aumenta a resistencia quando se molha.

Acredito que a melhor atitude agora é colocar esse material em palete e no momento de iniciar seu tecimento realizar um teste de resistencia em algum laboratório têxtil.

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