Flávio Rocha

Depois da ação trabalhista impetrada pelo Ministério Público do Trabalho contra o Grupo Guararapes, do empresário Flávio Rocha, propondo uma indenização de R$ 38 milhões contra a empresa, Rocha se pronunciou pelo seu perfil no Facebook afirmando que vai credenciar facções têxteis na Paraíba e no Ceará, deixando de investir mais no Rio Grande do Norte.

"Será que eles não percebem que quem sofre com essa perseguição é o trabalhador do RN? A Riachuelo tem como se proteger. Desde que esse verdadeiro assédio começou em 2010, criamos nossa operação na China, no Paraguai, aumentamos as fábricas no Ceará. Agora, vamos ter que credenciar facções na Paraiba e no Ceará. Nesse período, a Riachuelo quintuplicou, mas a Guararapes de Natal foi 20.000 para 7.000 empregos", postou Flávio Rocha.

A afirmação soa como ameaça de retirar facções do interior do estado, sendo uma resposta à ação contra a Guararapes acusada de irregularidades cometidas com as facções contratadas pela empresa dentro do Programa de Industrialização do Interior (Pró-Sertão), responsável pela geração de quase 3 mil empregos em pequenas cidades do Estado.

O programa, criado em 2013 pelo Governo do Estado em parceria com a Fiern e o Sebrae, estimula a interiorização da indústria têxtil do Rio Grande do Norte por meio da instalação de pequenas empresas (facções). Essas unidades são responsáveis por parte da produção, cabendo à empresa maior (Guararapes) finalizar e comercializar as peças.

O Ministério Público do Trabalho pede, além do pagamento da indenização, que a Guararapes assuma a responsabilidade sobre os direitos dos trabalhadores que atuam nas 62 facções que fazem parte do programa e prestam serviços para a gigante têxtil.

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