Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Forever 21 corre para repor peças e encher prateleiras vazias

Segundo o perfil do shopping Morumbi no Facebook, chegaram nesta quinta-feira novidades à loja paulista da marca

Loja Forever 21: preços bons esvaziam as prateleiras

Loja Forever 21: os preços "mais justos" são a justificativa para as prateleiras vazias (Lu Prezia/Sal)

Se antes o principal temor dos consumidores da americana Forever 21 era que os preços dos produtos aumentariam logo após a inauguração da loja no Brasil, agora o receio é a falta de opções nas prateleiras. As imensas filas nos caixas e provadores ainda permanecem, mas os clientes já começam a reclamar dos espaços vazios onde antes havia pilhas de roupas com muitas variedades de cores, tamanhos e modelos.

O descontentamento dos consumidores com a falta de produtos nas lojas brasileiras tem sido relatado nas redes sociais e também na imprensa - o site da revista Exame, da editora Abril, a mesma que publica VEJA, conferiu in loco o apagão nas prateleiras. Diante do aumento das críticas, o perfil do Shopping Morumbi no Facebook publicou nesta quinta-feira uma foto da loja para convocar os consumidores a conferir as novas peças que chegaram.

A falta de produtos na Forever 21 pode ser explicada pelo frenesi que a marca gerou ao inaugurar suas primeiras lojas no Brasil. Os preços "mais justos" do que o de suas concorrentes do mercado fast-fashion internacional, como Zara, Topshop, GAP e Desigual, levou milhares de pessoas às duas lojas da marca - uma em São Paulo e outra no Rio. Segundo relatos, as filas duraram até seis horas nos primeiros dias após a inauguração.

Com tanta procura, ficou difícil repor os estoques e cumprir a promessa inicial da marca de ter sempre novidades - diariamente, segundo o próprio fundador Do Won Chang -, dada a velocidade com que os clientes brasileiros limparam as prateleiras. 

Em entrevista ao site de VEJA em março, a relações públicas e gerente de mídias sociais da empresa, Kristen Strickler, havia garantido ao site de VEJA que, apesar de terem sido pegos de surpresa, não faltariam produtos: "Foi trazida ao Brasil quantidade suficiente para atender a forte demanda". Menos de um mês depois, não foi o que os consumidores encontraram.

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/depois-de-prateleiras-vaz...

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