Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Bastou a temperatura cair para os consumidores correrem às lojas com intuito de renovar as peças mais pesadas do guarda-roupas como casacos, agasalhos e botas. Para os lojistas da região, o frio é sinônimo de faturamento até 50% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado. Mas é preciso pesquisar porque os preços estão mais caros.

A dona de casa Maria Aparecida da Silva, 38 anos, aproveitou a passagem pelo Centro de Santo André para comprar peças de blusas e calças de moletom. "Quando esfria demais não tem jeito, é preciso comprar uns agasalhos a mais para os filhos e o marido", disse. Maria desembolsou R$ 70 pelas roupas adquiridas.

Desde sábado a supervisora de uma rede popular de vestuário instalada na Rua Oliveira Lima assiste ao vai e vem frenético dos consumidores nos dois pisos da loja. Apenas na comparação com a semana passada, a venda da coleção de inverno aumentou 70%. "A preferência é por casacos mais pesados. Os clientes estão gastando em média R$ 120", diz a gerente da unidade inaugurada no fim de abril, Girlânia Epifânio.

Em São Bernardo, o faturamento cresceu 50% desde domingo e o estoque está diminuindo mais rápido que o previsto. Para a gerente de loja Marlete de Oliveira, o resultado está conforme o planejado para o período.

Os consumidores mais atentos possivelmennte notaram que os preços das peças que têm algodão na sua composição ficaram mais caros. A matéria-prima chegou a subir 248% no mercado brasileiro entre setembro de 2009 a março deste ano. Nos últimos 12 meses o reajuste alcança 48%. Estima-se que de cada dez peças produzidas pelas confecções no País, seis têm o algodão como principal componente.

A dona de casa Luiza Silva de Souza, 46, que escolhia peças de inverno no Centro de São Bernardo, percebeu a variação nos valores. "Estou pesquisando os preços para tentar economizar alguns trocados. As roupas ficaram muito caras", reclamou. Ela tem razão, pois entre os lojistas ouvidos pela equipe do Diário, foi apontada alta média de 10%.

"Os preços estavam estabilizados há algum tempo, mas os fornecedores pressionaram alegando que a alta do algodão foi muito forte.

Apesar de questionar, os consumidores continuam comprando", disse a gerente Marlete. Outra gestora acrescentou que os reajustes foram mais intensos nas peças confeccionadas 100% com algodão. As linhas de cama, mesa e banho também sofreram alterações consideráveis, custando cerca de 10% mais do que em 2010.

 

Dia dos Namorados contribui para aquecer setor

 

A proximidade com o Dia dos Namorados anima os lojistas de vestuário e calçados da região, que deverão aumentar as vendas do setor com o auxílio da baixa temperatura. A gerente de uma loja no Centro de Santo André Luciana Moura avalia que o movimento ainda está aquém do esperado, mas até o fim deste semana deverá melhorar devido à data comercial. "Nem mesmo os preços até 10% mais altos vão afugentar os consumidores", destacou.

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

sinaliza que as vendas ficarão aquecidas em 10% neste ano. Com a chegada do inverno, a entidade enumera roupas, chocolates finos e calçados como os mais cotados para a data. Perfumes e telefonia celular também estão na lista.

No Grande ABC, os centros de compras têm perspectiva de aumento entre 10% e 30%. Para atrair compradores, as promoções com viagens internacionais são destaques entre os empreendimentos.

 

 

FONTE: http://www.dgabc.com.br/News/5891633/frio-aumenta-as-vendas-em-ate-...

Exibições: 153

Responder esta

Respostas a este tópico

É J.J., uma boa notícia, só fico em dúvida se os fabricantes brasileiros terão motivos para comemorar este aquecimento das vendas do varejo para o inverno, só no mês de março/11 entraram pelos portos brasileiros 50 milhões de peças confeccionadas importadas, principalmente da China, não havia acreditado muito nestes números e fui dar uma olhada nos grandes magazines, alguns deles tem exposto 95% de peças importadas, nas lojas de cobertores, edredons e mantas a coisa não é muito diferente, uma pena.

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço