Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Funcionários tiram férias e confecção fecha as portas sem avisar em MG

Empresa deu férias coletivas em Itaú de Minas e retirou equipamentos.
Quando empregados voltaram das férias, viram que galpão estava vazio.

Uma confecção em Itaú de Minas (MG) fechou as portas sem avisar os funcionários. A empresa deu férias coletivas aos empregados e quando todos retornaram ao trabalho, encontraram apenas o galpão vazio. Todo o maquinário foi retirado da fábrica. Os funcionários alegam ainda que estão com os salários atrasados e que a empresa não depositava o INSS e o fundo de garantia.

A confecção fica em um complexo onde funcionava uma antiga fábrica de cimento, junto com outras empresas. Segundo funcionários de empresas vizinhas, algumas pessoas foram vistas retirando os equipamentos da fábrica de jeans na semana passada. Depois disso, as costureiras que estavam de férias foram avisadas. No local onde funcionava a fábrica, só ficaram o relógio de ponto e alguns objetos pessoais dos funcionários.

A J & Confecções Ltda existe há mais de 20 anos em Itaú de Minas e prestava serviço para uma marca paulista. Cerca de 30 pessoas trabalhavam nela. Segundo os funcionários, a empresa já vinha passando por problemas financeiros.

"Logo que a gente começou [o trabalho] a gente sentiu que alguma coisa não ia bem, sempre tinha uma desculpa, que estava atrasado pelo motivo tal, quando tinha cortes e etc", conta a auxiliar de costura, Edna Lélis Moreira Castro.

Fábrica foi encontrada abandonada por funcionários após férias coletivas (Foto: Luciano Tolentino / EPTV)Fábrica foi encontrada abandonada por funcionários após férias coletivas (Foto: Luciano Tolentino / EPTV)

O dono da empresa foi procurado, mas não foi encontrado. As costureiras já contrataram um advogado para cuidar do caso.

"A gente vai intentar as reclamações trabalhísticas, uma a uma, em caráter urgente, e a gente vai tentar receber. E lógico, nós temos algumas outras medidas que já estão sendo estudadas e preparadas para garantir esse recebimento", explica o advogado Daniel Aparecido Amorim.

O crime para quem não recolhe a contribuição do INSS ou recolhe e não deposita na conta da Previdência, como denunciado pelos funcionários da empresa, é enquadrado no artigo 168 do Código Penal como apropriação indébita e a pena varia entre um e quatro anos de prisão e multa.

http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2014/01/funcionarios-ti...

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Respostas a este tópico

isso vem acontecendo e vai aumentar muito,os empresários já não tem lucro e ainda tem que lhe dar com o fator Brasil, alem de serem mal preparados.

Sou mecanico de maquinas de costuras a mais 28 anos moro em BH,ja passei nesta fabrica oferecendo maquinas para ele acho uma grande covardia dar prejuizo os funcionarios, pois ele mesmo lucrou vendendo o maquinario ou mesmo abrindo em outro lugar no interior de minas ou em outro estado.Mais e facil achar conheço bem o estado de minas e SP,se quiser alguma ajuda meu email rubenstdematos@hotmail.com

Neste caso se a empresa for facção vai sobrar para quem a mesma prestava serviços , aqui no noroeste do ES , Colatina este tipo de problema esta se tornando muito comum , o setor têxtil no Brasil esta com os dias contados , sou representante a 29 anos  nunca vi um mercado tão nebuloso , não podemos esperar nada por parte do governo temos que buscar soluções urgentes para salvar nosso ganha pão !!!   



Robson Antonio do Nascimento disse:

Neste caso se a empresa for facção vai sobrar para quem a mesma prestava serviços , aqui no noroeste do ES , Colatina este tipo de problema esta se tornando muito comum , o setor têxtil no Brasil esta com os dias contados , sou representante a 29 anos  nunca vi um mercado tão nebuloso , não podemos esperar nada por parte do governo temos que buscar soluções urgentes para salvar nosso ganha pão !!!   

Não sei se sou idiota nesse país,pois os governantes nos esfaqueiam com impostos abusivos e legislações anacronicas . Nos classificados daqui eu já vi empresas oferecer R$ 1,00 para facção de camisetas mas critica se a oficina for de boliviano que recebe os mesmos R$ 1,00 por peça. Me preocupo com o futuro adiante. Não quero passar o que essa confecção estava passando, o que não deve ser a única , mas já tomei uma decisão . Estou mandando todo mundo embora . Os recursos que disponho vão ser destinados a quitação das recisões trabalhistas ....  Aqui nesse " país"  ( P minusculo mesmo ) ser empreendedor é igual a ser masoquista 

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