O Retail Trends Pós-NRF 2025, realizado nesta terça-feira, 28 de janeiro, em São Paulo, trouxe insights fundamentais sobre o futuro do varejo. Durante o evento, Cecília Rapassi, sócia-diretora da Gouvêa Fashion Business, destacou a influência das emoções nas decisões de compra e reforçou a necessidade de práticas sustentáveis no setor, especialmente no contexto da moda. Sua palestra abordou as transformações necessárias para que o varejo se alinhe às novas demandas dos consumidores e aos desafios ambientais.
Cecília chamou atenção para o impacto das emoções no comportamento de compra, citando casos emblemáticos. Um exemplo marcante foi a prisão de Luigi Magione, que desencadeou uma onda de apoio nas redes sociais. A roupa usada por ele no momento do incidente viralizou e esgotou nas lojas, demonstrando como sentimentos como raiva e solidariedade podem se converter em gatilhos de consumo. Para a executiva, é essencial que o varejo entenda e responda a esses movimentos emocionais de forma ética e estratégica.
Outro ponto crucial da palestra foi a urgência da sustentabilidade no setor varejista, especialmente na moda, um dos segmentos mais poluentes do mundo. Cecília destacou que a crise climática não permite mais uma postura passiva e que as marcas precisam assumir a liderança em práticas sustentáveis, independentemente de pressões regulatórias. “O impacto ambiental da moda é uma responsabilidade que não pode mais ser ignorada”, alertou.
A economia circular e o mercado de segunda mão também ganharam destaque na apresentação. Cecília destacou iniciativas inovadoras, como plataformas de aluguel de roupas, que estão mudando a forma como os consumidores enxergam o valor dos produtos. Ela enfatizou a crescente aceitação do conceito de tratar roupas como ativos financeiros, permitindo que peças sejam revendidas ou alugadas, promovendo um consumo mais consciente e ampliando oportunidades de negócios para as marcas.
Encerrando sua palestra, Cecília reforçou a importância da inovação como ferramenta para enfrentar os desafios do futuro. Segundo ela, alinhar práticas sustentáveis com modelos de consumo inovadores não é apenas uma resposta às demandas do público, mas uma estratégia indispensável para garantir a relevância das marcas no mercado. A mensagem final foi clara: o varejo precisa evoluir, adotando uma postura mais responsável, emocionalmente conectada e ambientalmente comprometida.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação
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