Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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GAP, Forever 21, Zara: a moda agora é cativar os brasileiros

Com a chegada de novas marcas no país e mercado aquecido, empresas se desdobram pra continuar conquistando clientes

Loja da Forever 21 em Tóquio

Loja da Forever 21 em Tóquio: Morumbi Shopping e Barra Shopping anunciam abertura da loja no Brasil

Vitrine com roda gigante de 14 manequins da Topshop, em Londres

Topshop: a marca britânica caiu nas graças dos brasileiros e encerrará 2013 com 4 lojas no país

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C&A: líder no mercado varejista, a empresa espera encerrar o ano com 260 lojas no Brasil

Loja da Forever 21 em Tóquio

Loja da Forever 21 em Tóquio: Morumbi Shopping e Barra Shopping anunciam abertura da loja no Brasil

Zara no shopping JK Iguatemi, em São Paulo

Entrada da Zara no Shopping JK Iguatemi, na zona sul de São Paulo 

São Paulo – A inauguração da primeira loja da GAP no país e anúncio da vinda da Forever 21 agitaram o mercado de varejistas.

Agora, marcas adeptas ao conceito “fast fashion”, conhecidas por inovar semanalmente a coleção das lojas, como Topshop, Renner, C&A e Zara, correm para não perder espaço no setor brasileiro.

Para a C&A, líder de varejo no mercado nacional, a área de fast fashion está cada vez mais competitiva no cenário, trazendo novos desafios para as empresas, que devem inovar ainda mais para não caírem no esquecimento.

Por e-mail, a marca destacou que, “como líderes do mercado de varejo de moda no país, estamos sempre comprometidos em garantir a melhor experiência com os nossos produtos, ou em qualquer outro ponto de contato entre clientes e a C&A”.

Além de iniciativas como expansão de lojas físicas, as marcas investem, também, em páginas em redes sociais e parceria com estilistas para não perder o consumidor.

“Nosso foco é sempre o de entender o cliente em profundidade, antecipando as melhores tendências e produtos com ótima relação entre custo e benefício”, garante a C&A.

Valeu a pena esperar

Instalada em solo nacional há mais ou menos um ano, a aceitação da britânica Topshop foi tão positiva que ela dobrará o número de lojas no país, chegando a quatro unidades até o final do ano - sendo três na capital paulista, Shopping JK Iguatemi, Iguatemi São Paulo e Market Place, e uma no interior de São Paulo, no Iguatemi Ribeirão Preto.

O interesse da empresa no Brasil era antigo, porém, a marca garante que mesmo com bons resultados, os impostos de importação e toda a burocracia para conseguir importar prejudicam o processo de venda, oferecendo ao consumidor preços mais caros do que no exterior.

No entanto, mesmo com estas barreiras, Daniela Valadão, gerente de marca da Topshop no Brasil, afirmou que o desembarque em solo brasileiro foi possível pelo bom momento econômico que o país viveu nos últimos anos, juntamente com a expansão da empresa pelo mundo.

Agora, com a Zara, Topshop e, futuramente, a Forever 21, o mercado nacional aguarda o momento que a grande H&M – marca sueca do mesmo segmento - anunciará a vinda ao Brasil.

No momento, não há previsão de quando isso será possível. Em nota, a varejista afirmou que “o Brasil é um dos mercados mais interessantes para a H&M, mas, por enquanto, não há planos concretos para instalarmos lojas no país”.

Varejo têxtil no Brasil

Para Marciel Costa, representante do conselho da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), a chegada de grandes varejistas no Brasil comprova o nível de maturidade que o mercado nacional da moda e os consumidores têm em nosso país. “Está claro que, aliado a isso, temos um potencial de consumo atraente e as marcas, apesar de um ambiente custoso e burocrático, não querem deixar a oportunidade passar”, avalia. 

De acordo com o estudo realizado pela FGV Projetos a pedido da ABVTEX, o gasto das famílias brasileiras com produtos deste segmento em 2012 foi de R$ 102 bilhões, o que representou 3,7% das despesas de consumo destas famílias, parcela superior aos gastos com itens como medicamentos e eletrodomésticos.

Levando em consideração dados apresentados pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), espera-se que o varejo de vestuário cresça 9,6% em valores e 3,5% em volume de peças em relação a 2012.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gap-forever-21-zara-a-m...

Paula Bezerra, de

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