Loja da Forever 21 em Tóquio: Morumbi Shopping e Barra Shopping anunciam abertura da loja no Brasil
Topshop: a marca britânica caiu nas graças dos brasileiros e encerrará 2013 com 4 lojas no país
C&A: líder no mercado varejista, a empresa espera encerrar o ano com 260 lojas no Brasil
Loja da Forever 21 em Tóquio: Morumbi Shopping e Barra Shopping anunciam abertura da loja no Brasil
Entrada da Zara no Shopping JK Iguatemi, na zona sul de São Paulo
São Paulo – A inauguração da primeira loja da GAP no país e anúncio da vinda da Forever 21 agitaram o mercado de varejistas.
Agora, marcas adeptas ao conceito “fast fashion”, conhecidas por inovar semanalmente a coleção das lojas, como Topshop, Renner, C&A e Zara, correm para não perder espaço no setor brasileiro.
Para a C&A, líder de varejo no mercado nacional, a área de fast fashion está cada vez mais competitiva no cenário, trazendo novos desafios para as empresas, que devem inovar ainda mais para não caírem no esquecimento.
Por e-mail, a marca destacou que, “como líderes do mercado de varejo de moda no país, estamos sempre comprometidos em garantir a melhor experiência com os nossos produtos, ou em qualquer outro ponto de contato entre clientes e a C&A”.
Além de iniciativas como expansão de lojas físicas, as marcas investem, também, em páginas em redes sociais e parceria com estilistas para não perder o consumidor.
“Nosso foco é sempre o de entender o cliente em profundidade, antecipando as melhores tendências e produtos com ótima relação entre custo e benefício”, garante a C&A.
Valeu a pena esperar
Instalada em solo nacional há mais ou menos um ano, a aceitação da britânica Topshop foi tão positiva que ela dobrará o número de lojas no país, chegando a quatro unidades até o final do ano - sendo três na capital paulista, Shopping JK Iguatemi, Iguatemi São Paulo e Market Place, e uma no interior de São Paulo, no Iguatemi Ribeirão Preto.
O interesse da empresa no Brasil era antigo, porém, a marca garante que mesmo com bons resultados, os impostos de importação e toda a burocracia para conseguir importar prejudicam o processo de venda, oferecendo ao consumidor preços mais caros do que no exterior.
No entanto, mesmo com estas barreiras, Daniela Valadão, gerente de marca da Topshop no Brasil, afirmou que o desembarque em solo brasileiro foi possível pelo bom momento econômico que o país viveu nos últimos anos, juntamente com a expansão da empresa pelo mundo.
Agora, com a Zara, Topshop e, futuramente, a Forever 21, o mercado nacional aguarda o momento que a grande H&M – marca sueca do mesmo segmento - anunciará a vinda ao Brasil.
No momento, não há previsão de quando isso será possível. Em nota, a varejista afirmou que “o Brasil é um dos mercados mais interessantes para a H&M, mas, por enquanto, não há planos concretos para instalarmos lojas no país”.
Varejo têxtil no Brasil
Para Marciel Costa, representante do conselho da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), a chegada de grandes varejistas no Brasil comprova o nível de maturidade que o mercado nacional da moda e os consumidores têm em nosso país. “Está claro que, aliado a isso, temos um potencial de consumo atraente e as marcas, apesar de um ambiente custoso e burocrático, não querem deixar a oportunidade passar”, avalia.
De acordo com o estudo realizado pela FGV Projetos a pedido da ABVTEX, o gasto das famílias brasileiras com produtos deste segmento em 2012 foi de R$ 102 bilhões, o que representou 3,7% das despesas de consumo destas famílias, parcela superior aos gastos com itens como medicamentos e eletrodomésticos.
Levando em consideração dados apresentados pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), espera-se que o varejo de vestuário cresça 9,6% em valores e 3,5% em volume de peças em relação a 2012.
http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gap-forever-21-zara-a-m...
Paula Bezerra, de
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