Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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São Paulo (Notimérica) – A top brasileira Gisele Bündchen, considerada a número um mundial, voltou na semana passada ao Brasil para desfilar no São Paulo Fashion Week (SPFW) e aproveitou para diferenciar entre a sua personalidade e a indústria: "Meu trabalho não define quem sou como pessoa e, apesar de me divertir fazendo moda, não me sinto sua escrava", disse a manequim.

Foto: Europa Press
Aos 34 anos e perto de completar 20 sobre as passarelles, Bündchen segue como a modelo mais bem paga do mundo e aquela que está quase sempre presente em todas as capas de revistas. O segredo do seu sucesso está, na sua opinião, no fato de que ela chegou "no momento adequado", quando a moda necessitava de alguém do seu perfil para mudar, segundo explicou em uma entrevista ao diário 'Folha de São Paulo'.

A manequim lembra como, nos anos 1990, as modelos do denominado 'heroin chique', extremamente magras e de aspeto extenuado, dominavam o panorama: "Era enorme a quantidade de meninas que tinham 'piercings', tatuagens, olheiras. Daí cheguei para a moda assim: comprida, magra, saudável, cabelo grosso, feliz. As pessoas perguntavam-se quem é esse E.T.", lembra, divertida.

Por conseguinte, Bündchen não acredita que começaria a triunfar pelo seu aspeto e sim pela necessidade que havia de uma mudança de tendência, mudanças com as quais ela, fiel à mesma imagem há anos, não quer se acostumar. Ela afirma que se diverte ao colocar perucas e mudar de personalidade nas sessões fotográficas, mas que considera muito importante sentir-se bem depois do trabalho: "Tirar a maquilagem, desmontar o cabelo, voltar a ser simplesmente eu".

Além disso, ela confessa que não gosta de tirar a roupa diante das lente: "A única vez em que fiquei nua de verdade foi para o (fotógrafo) Irving Penn [em 1999]. Nunca achei que tivesse corpão, não tenho tanto peito, nem quadril. Aprendi a usar o corpo no fotografia", diz, ressaltando que um dos seus melhores professores foi o fotógrafo Steven Meisel. Em uma sessão para a edição americana da 'Vogue', ele colocou um espelho na frente da manequim enquanto fazia as fotos. "Aprendi a posição correta ali", diz a modelo.

Bündchen desfilou em São Paulo para a marca brasileira Colcci e, ao ser questionada sobre a evolução do setor no Brasil, lembra que há "muitos criadores de moda competentes" e que a moda brasileira consegue levar às passarelles um pouco da rica cultura artesanal do país. No entanto, lembra que quem "dita" a moda no mundo ainda são os berços tradicionais, como França, Itália e Estados Unidos. "Mas é possível encontrar oportunidades lá fora", avisa a 'top model'.

http://pt.fashionmag.com./news/Gisele-Bundchen-Nao-me-sinto-escrava...

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