Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Governador Tranquiliza População Sobre Confecções feitas com Lixo Hospitalar

O governador de Pernambuco Eduardo Campos tranquilizou esta manhã os consumidores sobre a falta de risco de contaminação por meio do uso de calças jeans confeccionadas com a provável utilização de lençóis de hospitais. Uma operação conjunta realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apura a denúncia de que o tecido pode ter sido utilizado na fabricação de bolsos vendidos para empresas do Polo de Confecção do Agreste e de outros estados do país. Amostras do material foram recolhidas e encaminhadas para o Instituto de Criminalística (IC) para verificar se as manchas encontradas nos lençóis são de sangue humano e se o tecido faz parte de um carregamento de lixo hospitalar importado dos Estados Unidos por meio do Porto de Suape.

Em entrevista a uma emissora de rádio local, Eduardo garantiu: “A população, de uma maneira geral, que comprou uma peça no polo não corre risco de contaminação. A Apevisa passou o final de semana todo colhendo amostras, examinando os tecidos. Eu falei hoje com o secretário ( estadual de saúde Antônio) Figueira e não há nenhum indício que haja risco para quem está usando um bolso desse tecido porque ao chegar no polo ele passa por um processo de lavanderia como acontece nos hospitais, onde os lençóis são usados por outro paciente”. Mais adiante, o governador acrescentou: “Sobre este caso foram consultados técnicos, médicos infectologistas daqui e de universidades de outros estados do Brasil.”

A vigilância sanitária, no entanto, ainda preocupa-se com o risco aos quais foram expostos os funcionários que trabalharam separando esse material, provavelmente sem a proteção de luvas, como vem fazendo os inspetores envolvidos na operação.

O governador apontou ainda outros dois aspectos importantes levantados após a descoberta da importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos: o cuidado com a fiscalização das importações e o prejuízo à imagem do Polo de Confecções do Agreste: “Nós temos que atuar em dois campos distintos. Primeiro no trabalho de rotina da Receita Federal, estadual, Anvisa e Apevisa no controle do que desembarca nos portos e aeroportos. O controle muitas vezes é feito por a mostragem e a vigilância tem a surpresa de ver um empresário importando tecidos com restos de seringas, esparadrapos. Há um crime aí e as autoridades estão cuidando disso: o Ministério Público, a Polícia Federal. Essa situação deve ser colocada na forma da lei e as pessoas responsáveis devem ser punidas. A vigilância dos portos está sendo cada vez mais severa”.

Sobre o polo de confecções, Eduardo falou: “Ainda hoje a Casa Civil, o secretaria de Desenvolvimento Econômico, empresários, prefeitos da região polo de confecção vão se reunir e discutir providências. Temos que esclarecer aos potenciais clientes e separar as coisas. Não podemos pegar um polo de 11 municípios, com 22 mil empresas, que empregam tantas pessoas e colocar na mesma vala de um único empreendedor que cometeu essa atividade ilegal e que deve ser punido, usando da conivência de quem mandou o material dos EUA. Um único importador em uma única empresa, mas que também fornecida para empresas no sul, fora do polo”, acrescentou.

Fonte:|http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111018120537&a...

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Respostas a este tópico

SAM MATTOS

Ninguem esta' no Poder sem ter sido escolhido pelo Povo do qual todos fazemos parte.
Nao e' possivel que nao consigamos temos capacidade de decidirmos sobre nosso futuro.
O problema e' da educacao que damos para nossos filhos.
Luiz Eduardo

ertíssimo: A formação vem do lar. E escola só ensina regras...

Mas os lares modernos andam em crise: Pais trabalham, não ha tempo para dialogo, não ha tempo para apreciação, cultura e ate mesmo para uma devoção a Deus, em inúmeros casos. O que ha e uma dissolução de valores familiares. Então, temos que por essa nova geração para APRENDER NA RUA o que aprendem menos e menos em casa: Para isso tem que haver leis (e essas nos temos de sobra) que sejam EXECUTAVEIS. Temos que acabar com a IMPUNIDADE. E temos que aceitar o fato que para certos criminosos, a pena de morte E ADEQUADA, especialmente em crimes hediondos. Contra crianças, genocídio e certos roubos políticos que possam resultar em morte massificada. Dai o problema nem e a lei. E a falta da execução dessas. E a impunidade. Posso lhe citar, mesmo há 41 anos fora do Brasil, uma dúzia, agora, nesse momento, de pessoas que cometeram crime lesa-pátria que resultou em morte massificada (D. Georgina, por exemplo) que já estão soltas  - e votando.

Bem concordo que há alguns em prisão de máxima segurança agora – Mas que ainda controlam as suas operações ilegais por meio de celulares. Sabe o que acontece com Juízes que são rigorosos demais com a corrupção... São Gonçalo, RJ...

MATTOS

Toda essa sociedade,com acertos e defeitos foi e e',como em todos os Paises,construida por nos cidadoes.
Cada um de nos tem uma parcela de culpa e de recompensa.
Volto a falr...eduque bem seus filhos...lhes de bons exemplos....cultue neles o civismo e o amor a Patria..
Todos os dias tenha um comportamento solidario no transito....num cruzamento nao queira ter sempre a sua vez....se um a sua frante ja passou,de passagem ao outro que esta esperando...esta sua maneira sera um exemplo ...
Luiz

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