Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Alíquota das indústrias têxteis passará de 7% para 3%

 

O governo do Estado do Rio Grande do Sul deve anunciar, nos próximos dias, uma redução no ICMS das indústrias do vestuário e tecelagens gaúchas. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 3, pelo secretário de Desenvolvimento e Promoção  do Investimento, Mauro Knijnik, durante reunião com parlamentares e representantes do setor têxtil. O encontro havia sido agendado pelos deputados Adolfo Brito (PP), Heitor Schuch (PSB), Marisa Formolo (PT) e Altemir Tortelli (PT).

Com a medida, a alíquota do ICMS das indústrias têxteis passará de 7% para 3%. “Isso nos colocará em iguais condições a Santa Catarina e Paraná, reduzindo as desvantagens fiscais que nossas empresas têm em relação àquelas instaladas nesses outros estados”, destacou Claudino Simon, diretor da Pitt, de Santa Cruz do Sul, e também presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindivest) daquele município.

A redução foi defendida pelo deputado Adolfo Brito em setembro, no Plenário da Assembleia. O parlamentar lembra que repassou ao Palácio Piratini, através da Presidência da Assembleia Legislativa, documentação enviada pelo Sindivest de Santa Cruz do Sul relativa às dificuldades enfrentadas pelo setor.

Conforme Brito, o anúncio do governo vai permitir que as indústrias de tecelagem e do vestuário do Estado possam manter suas atividades, gerando emprego e renda e reaquecendo o setor, que vinha perdendo competitividade. “O Rio Grande do Sul vem perdendo espaço no cenário brasileiro da tecelagem. Já fomos o terceiro polo de produção de tecidos e roupas no País, mas hoje, infelizmente, não figuramos nem no 10º lugar.” Atualmente, as 3767 empresas gaúchas do setor geram somente 37 mil empregos, enquanto Santa Catarina emprega 178 mil funcionários e o Paraná 95 mil.

Participaram do encontro os deputados Heitor Schuch (PSB) e Marisa Formolo (PT). O deputado Adolfo Brito foi representado pelo seu chefe de gabinete, Arlindo Emmel Neto.

FONTE: GAZETA

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