Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Em agosto do ano passado, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) encaminhou um pedido de investigação de salvaguarda para 60 itens do setor de vestuário.

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Indústria têxtil: o pedido da Abit continua em análise no Ministério do Desenvolvimento, que não tem prazo para decidir se abre ou não o processo

São Paulo - O governo está resistindo à pressão do setor têxtil para frear a entrada de roupas importadas no País por meio de uma salvaguarda para o setor de confecção. Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, a medida é muito "forte" e "abrangente" e não "resolveria o problema".

Em agosto do ano passado, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) encaminhou um pedido de investigação de salvaguarda para 60 itens do setor de vestuário, alegando que está ocorrendo um surto de importações de roupas no País. Estão na lista camisas, calças, vestidos, saias, roupa infantil, moda praia, roupa íntima e etc.

O pedido da Abit continua em análise no Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Ministério do Desenvolvimento, que não tem prazo para decidir se abre ou não o processo. A investigação só começa se o Decom entender que há indícios suficientes de que um surto de importação está provocando dano à indústria doméstica.

Os técnicos do ministério consideraram a petição "frágil" tecnicamente, principalmente em relação ao dano provocado pelas importações ao setor, e pediram mais dados. A reportagem apurou que o governo solicitou que os dados fossem atualizados para 2012 e que fossem incluídas pelo menos mais cinco empresas no processo, além das 35 que já abriram seus dados.

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/governo-resiste-a-press...

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Respostas a este tópico

Eles so' olham para o umbigo deles e so' protegem empresas do setor automobilístico por que o patrão deles. O LULA e' metalúrgico. Deveríamos fazer uma campanha nacional para conscientizar estes palhaços que estão no comando deste pais.

Ou então todos os patrões do entro têxtil fecharem as portas de suas empresa e despedir milhões de empregados e deixa a conta para o Governo no de m....que nos temos resolver.

Tem toda razão José Antonio. Só a automobilistica tem vez, já que o lobby deles é melhor. Não esqueça que eles são 12. Em uma mesa sentam todos com a presidente. Combinam, assinam e pronto. Nós somos 30.000 empresas. Para sentarmos todos teria que ser no estádio do Morumbí. Isto nos enfraquece por mais que as entidades de classe se esforcem.

Portanto só com a demisssão em massa quando as empresas maiores passarem de fabricantes a importadores é que vão se tocar.

Onde vão recolocar os um milhão e meio de empregos diretos e quase sete mlhões entre diretos e indiretos? Aí sim é que o bicho vai pegar.

Não precisaríamos de 30.000 interlocutores sentados com a presidentente. Bastariam 3 bem articulados e que realmente representassem os empresários e os trabalhadores têxteis. Já sugeri isso aqui e e até indiquei meu candidato para coordenar as ações para chegar a um nome (ou nomes) de consenso, mas o Romildo declinou. Enquanto não fizermos isso, não é a indústria automobilistica que vai defender o setor têxtil... vai ser o pessoal do varejo (Abvetex, C&A, Riachuelo, Renner, etc, etc)... e não necessariamente irão defender os empregos aqui no Brasil e sim os da Malásia, Vietnã, Peru, Paraguai... nossa! quase esquecia dos empregos da China.
 
Ao invés do Jus Sperniandi (latim mais falso que muitas "grifes" chinesas), devíamos fazer o que propus acima. Eu não tenho a habilidade nem capacidade para uma empreitada dessas. Mas nesse blog, tem muita gente que tem.

Oscar

Não sei exatamente o que faz. Sou sócio de uma indústria de confecção.

Como presidente do Sindivestuário além de diretor da Abit e da Fiesp, digo que estamos tentando ao máximo, com interlocuções semanais com autoridades Estaduais e Federais.

Digo que é mais complicado do que imagina.

Vou rapidamente citar dois exemplos muito rapidamente que demosntram os percalços do caminho. 

1) Quando o Sindivestuário conseguiu a redução de ICMS de São Paulo para as indústrias Texteis e Confecção, o então Secretário da Fazenda exigiu que assinassemos um documento em nome das 6.000 empresas do Estado de São Paulo, nos responsabilizando que caso a arrecadação não aumentasse após a redução, o Estado cobraria a diferença de 7% para 12% retroativo de todas as empresas. Lógicamente não assinamos, mesmo porque seria ilógico até porque não temos ingerencia nas empresas filiadas. Imagine uma situação semelhante com a automobilística. Na mesa onde todos estariam, caso o pedido fosse factível, bastava o representante de cada montadora assinar e pronto.

2) O pedido de salvaguarda que a Abit protocolou no MDIC, apesar de todo o problema que estamos passando no setor, apenas umas 25 empresas concordaram em fornecer os dados. Vc deve ter lido por aqui, que o MDIC está exigindo mais empresas que forneçam estes dados ou não irá tocar para frente o pedido na OMC. Falta participação de todos.

Caso vc seja de São Paulo e tenha indústria de confecção, te convido a participar das reuniões do Sindivestuário. Sua contribuição é valiosa e será bemvinda.

Abs

Oscar da Silva disse:

Não precisaríamos de 30.000 interlocutores sentados com a presidentente. Bastariam 3 bem articulados e que realmente representassem os empresários e os trabalhadores têxteis. Já sugeri isso aqui e e até indiquei meu candidato para coordenar as ações para chegar a um nome (ou nomes) de consenso, mas o Romildo declinou. Enquanto não fizermos isso, não é a indústria automobilistica que vai defender o setor têxtil... vai ser o pessoal do varejo (Abvetex, C&A, Riachuelo, Renner, etc, etc)... e não necessariamente irão defender os empregos aqui no Brasil e sim os da Malásia, Vietnã, Peru, Paraguai... nossa! quase esquecia dos empregos da China.
 
Ao invés do Jus Sperniandi (latim mais falso que muitas "grifes" chinesas), devíamos fazer o que propus acima. Eu não tenho a habilidade nem capacidade para uma empreitada dessas. Mas nesse blog, tem muita gente que tem.

Os grandes varejistas têxteis, como Renner, Marisa e C&A, não querem nem ouvir falar de cota para importar roupa. Eles argumentam que a indústria local não tem condições de atender a demanda. O setor é um dos lobbies mais bem organizados do País.

Boa tarde Ronald.

Como vc “não sabe exatamente o que eu faço”, farei uma breve autobiografia:

a)      Sou sócio de uma empresa de confecção na zona sul de São Paulo que, por falta de capital de giro (não de boas ideias), ao invés de produzir seus próprios produtos, produz para terceiros. Resumindo: - “Sou” uma oficina de costura metido a besta rsrsrs

 

b)      Estou há oito anos nesse segmento, mas sou oriundo da indústria eletroeletrônica, quando tive a oportunidade de frequentar os auditórios da majestosa pirâmide da Paulista, desde os tempos do Mário Amato.


Aliás, falando dele, eu era um dos 800.000 que sairiam do país em 1989. Digo era porque, depois de dez anos de PT, sou obrigado a concordar novamente com ele “O mundo evoluiu, o Lula (eu diria PT) também”.

 

c)      Se vc fizer uma consulta em algumas publicações que fiz, verá que desde as gestões do Carlos Eduardo e do Horácio venho antecipando as mazelas do “escancaramento das porteiras” promovida pelo Collor e especificava a desindustrialização que ocorria no estado de São Paulo, pela falta dum Mário Amato ou dum Paulo Skaf na FIESP. Sim! Creia-me. Acredito piamente que, se um ou outro estivessem na FIESP entre 1992 e 2004, não teríamos o êxodo de empresas que tivemos nesses 12 anos.

 

Ocorre que a desindustrialização ocorrida nesses 12 anos também evoluiu, cresceu... Cresceu para o Brasil, que caminha a largos passos para ser um mero importador e não apenas de artigos do vestuário.

 

 

Resumindo, diversas vezes tive a oportunidade de incitar nossos amigos deste conceituado blog a se engajarem e não só espernearem. Sei que vc é uma pessoa ocupada, mas, se tiver tempo, leia abaixo uma sugestão que dei e as respostas que recebi aqui, quando do seguinte tema:

- Sem Alencar, Coteminas se Projetou no Mundo Com o Filho Josué

Pois é Valdir.

Vc já parou para analisar que todo "empresário" mete o pau no governo, não importa qual seja ele?

Eu tenho uma opinião para explicar a "situação catastrófica em que se encontra o parque industrial brasileiro" segundo esses mesmos empresários. É que eles, quando se cansam de falar mal do governo, começam a falar mal de si mesmos - principalmente dos grandes.

Ao invés de se unirem para criar um lobby que defenda seus interesses (como fizeram os ruralistas, os evangélicos e,  pasmem, até o PCC), atacam-se mutuamente ou, pior ainda, atacam aqueles que fazem alguma coisa.

Lembro-me de ter lido um comentário de uma colega nossa instigando o Sam a se candidatar a um cargo eletivo. Talvez ela estivesse pensando em Deputado Federal. Eu já sugiro logo o Senado.

Se nós nos empenhássemos em trabalhar em prol de algum escolhido (Paulo Skaf, Josué Gomes, Sam,  o Erivaldo, por ex.), teríamos alguém do nosso meio no Congresso. Como eu sou PROGRESSISTA, vou radicalizar e sugerir logo o Eike, já que nem o Antonio Ermírio nem o Sílvio Santos têm mais idade (nem saco) prá isso.

Responder até romildo de paula leite em 17 julho 2012 at 12:06

    Logo o Eike é melhor Paulo Skaf.

 Abraços Romildo.

Responder até Oscar da Silva em 20 julhos 2012 at. 14h04min

Excluir

Olá Romildo.

Vc já deu seu voto - ou seu parecer. Eu dei o meu, mas convenhamos: - Nenhum dos dois representa nosso setor. Eu sugiro o seguinte: - Vc tem muitos leitores - milhares talvez. Porque vc não dedica uma parte de seu tempo para engajar e transformar esses leitores (eu inclusive) em eleitores? Faça uma lista de expoentes do ramo têxtil, coloque uma breve biografia de cada em seu blog e faça uma pesquisa. Poderia até colocar seu parecer particular sobre o que cada um poderia ou não fazer pelo nosso setor.

Paralelamente à pesquisa, faça uma enquete sobre o que cada um de nós perguntaria ao seu escolhido.

Uma vez "eleitos”, chamaria os três primeiros para uma "entrevista digital" onde cada um responderia às principais perguntas (isso se eles topassem se aventurar a uma candidatura real) e, no final, fecharíamos em torno de um nome de consenso e aí sim, nos engajaríamos para colocar um representante do nosso meio no Legislativo.

Romildo: Eu sempre leio seus artigos, e embora não concorde com alguns especificamente, acho que vc tem a competência moral, a isenção e o poder de aglutinação e de engajamento necessário para uma empreitada dessas.

 

E então? Topas?

Como vê caro Ronald, em muitos outros temas tentei aglutinar nossos pares para esse debate, mas não obtive sucesso. Talvez se tivesse metendo o pau no Guido Mantega, na Dilma (até que...), no Sindivestuário ou na FIESP tivesse tido mais comentários rsrsrs.

Finalizando Ronald, se vc é dos que acham que defender os interesses de uma categoria é muito mais que simplesmente “pisar o chão de fábrica” como disseram ao Bonduki; que se pode enfrentar os contrários (sejam eles importadores, Secretários da Fazenda de SP ou quem quer que seja) de pé ou mesmo com “a bunda na cadeira” (menos ajoelhado), como também disseram ao Alfredo ou ao Fernando Pimentel (não lembro); eu acho que sim, que terei o maior prazer em participar das reuniões do Sindivestuário. Basta me informar quando e como devo proceder.

Gostei dos comentários Oscar.

Acho que devemos marcar um happy hour para nos conhecermos melhor. E de antemão já está convidado para a próxima reunião do Sindivestuário. Te informo a data, horário e local.

Para combinarmos passo meu cel: (11) 9 64480989 e meus e-mails:

presidencia@sindicatosp.com br

ronald@darling.com.br

Me passe um contato seu para facilitar, ou entre em contato comigo.

Abs

Ronald

Oscar da Silva disse:

Boa tarde Ronald.

Como vc “não sabe exatamente o que eu faço”, farei uma breve autobiografia:

a)      Sou sócio de uma empresa de confecção na zona sul de São Paulo que, por falta de capital de giro (não de boas ideias), ao invés de produzir seus próprios produtos, produz para terceiros. Resumindo: - “Sou” uma oficina de costura metido a besta rsrsrs

 

b)      Estou há oito anos nesse segmento, mas sou oriundo da indústria eletroeletrônica, quando tive a oportunidade de frequentar os auditórios da majestosa pirâmide da Paulista, desde os tempos do Mário Amato.


Aliás, falando dele, eu era um dos 800.000 que sairiam do país em 1989. Digo era porque, depois de dez anos de PT, sou obrigado a concordar novamente com ele “O mundo evoluiu, o Lula (eu diria PT) também”.

 

c)      Se vc fizer uma consulta em algumas publicações que fiz, verá que desde as gestões do Carlos Eduardo e do Horácio venho antecipando as mazelas do “escancaramento das porteiras” promovida pelo Collor e especificava a desindustrialização que ocorria no estado de São Paulo, pela falta dum Mário Amato ou dum Paulo Skaf na FIESP. Sim! Creia-me. Acredito piamente que, se um ou outro estivessem na FIESP entre 1992 e 2004, não teríamos o êxodo de empresas que tivemos nesses 12 anos.

 

Ocorre que a desindustrialização ocorrida nesses 12 anos também evoluiu, cresceu... Cresceu para o Brasil, que caminha a largos passos para ser um mero importador e não apenas de artigos do vestuário.

 

 

Resumindo, diversas vezes tive a oportunidade de incitar nossos amigos deste conceituado blog a se engajarem e não só espernearem. Sei que vc é uma pessoa ocupada, mas, se tiver tempo, leia abaixo uma sugestão que dei e as respostas que recebi aqui, quando do seguinte tema:

- Sem Alencar, Coteminas se Projetou no Mundo Com o Filho Josué

Pois é Valdir.

Vc já parou para analisar que todo "empresário" mete o pau no governo, não importa qual seja ele?

Eu tenho uma opinião para explicar a "situação catastrófica em que se encontra o parque industrial brasileiro" segundo esses mesmos empresários. É que eles, quando se cansam de falar mal do governo, começam a falar mal de si mesmos - principalmente dos grandes.

Ao invés de se unirem para criar um lobby que defenda seus interesses (como fizeram os ruralistas, os evangélicos e,  pasmem, até o PCC), atacam-se mutuamente ou, pior ainda, atacam aqueles que fazem alguma coisa.

Lembro-me de ter lido um comentário de uma colega nossa instigando o Sam a se candidatar a um cargo eletivo. Talvez ela estivesse pensando em Deputado Federal. Eu já sugiro logo o Senado.

Se nós nos empenhássemos em trabalhar em prol de algum escolhido (Paulo Skaf, Josué Gomes, Sam,  o Erivaldo, por ex.), teríamos alguém do nosso meio no Congresso. Como eu sou PROGRESSISTA, vou radicalizar e sugerir logo o Eike, já que nem o Antonio Ermírio nem o Sílvio Santos têm mais idade (nem saco) prá isso.

Responder até romildo de paula leite em 17 julho 2012 at 12:06

    Logo o Eike é melhor Paulo Skaf.

 Abraços Romildo.

Responder até Oscar da Silva em 20 julhos 2012 at. 14h04min

Excluir

Olá Romildo.

Vc já deu seu voto - ou seu parecer. Eu dei o meu, mas convenhamos: - Nenhum dos dois representa nosso setor. Eu sugiro o seguinte: - Vc tem muitos leitores - milhares talvez. Porque vc não dedica uma parte de seu tempo para engajar e transformar esses leitores (eu inclusive) em eleitores? Faça uma lista de expoentes do ramo têxtil, coloque uma breve biografia de cada em seu blog e faça uma pesquisa. Poderia até colocar seu parecer particular sobre o que cada um poderia ou não fazer pelo nosso setor.

Paralelamente à pesquisa, faça uma enquete sobre o que cada um de nós perguntaria ao seu escolhido.

Uma vez "eleitos”, chamaria os três primeiros para uma "entrevista digital" onde cada um responderia às principais perguntas (isso se eles topassem se aventurar a uma candidatura real) e, no final, fecharíamos em torno de um nome de consenso e aí sim, nos engajaríamos para colocar um representante do nosso meio no Legislativo.

Romildo: Eu sempre leio seus artigos, e embora não concorde com alguns especificamente, acho que vc tem a competência moral, a isenção e o poder de aglutinação e de engajamento necessário para uma empreitada dessas.

 

E então? Topas?

Como vê caro Ronald, em muitos outros temas tentei aglutinar nossos pares para esse debate, mas não obtive sucesso. Talvez se tivesse metendo o pau no Guido Mantega, na Dilma (até que...), no Sindivestuário ou na FIESP tivesse tido mais comentários rsrsrs.

Finalizando Ronald, se vc é dos que acham que defender os interesses de uma categoria é muito mais que simplesmente “pisar o chão de fábrica” como disseram ao Bonduki; que se pode enfrentar os contrários (sejam eles importadores, Secretários da Fazenda de SP ou quem quer que seja) de pé ou mesmo com “a bunda na cadeira” (menos ajoelhado), como também disseram ao Alfredo ou ao Fernando Pimentel (não lembro); eu acho que sim, que terei o maior prazer em participar das reuniões do Sindivestuário. Basta me informar quando e como devo proceder.

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