Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Greenpeace quer eliminação total de químicos tóxicos no sector têxtil

A organização ambientalista Greenpeace explicou hoje que as análises feitas a roupas infantis de várias marcas internacionais -- que detectaram a presença de substâncias tóxicas -- visam alterar as políticas do sector, eliminando o uso de químicos nocivos.

"O nosso principal objectivo é transformar o sector como um todo, [por isso], queremos a eliminação dessas substâncias e não simplesmente o controlo [da sua utilização] até um certo nível", afirmou à Lusa a responsável pela campanha "Detox", Naida Haiama.

A Greenpeace denunciou hoje ter encontrado produtos tóxicos nocivos à saúde em roupa infantil de marcas internacionais vendidas em 25 países, como a Adidas, a Burberry, a Disney, a Primark ou a Nike.

A organização analisou 82 peças para crianças, desde camisas a sapatos e fatos de banho, de um conjunto de marcas que também incluiu a H&M, a Puma, a American Apparel, a GAP, a Uniglo ou a Li-Ning.

De acordo com o relatório hoje apresentado, as análises mostraram que 61% das peças continham nolilfenol, um grupo de químicos que causam perturbações hormonais, e 94% continham ftalatos, substância que afecta o processo reprodutivo dos mamíferos.

"As crianças são mais vulneráveis à presença de substâncias tóxicas do que os adultos, achamos chocante que esses produtos [roupas infantis] contenham tais substâncias", sublinhou Naida Haiama, sublinhando que a associação espera que "a pressão pública leve empresas e marcas importantes a eliminá-las".

O relatório hoje divulgado, denominado "Um pouco da história sobre os monstros no seu armário", foi o último de uma campanha iniciada em 2011 e que a Greenpeace designa como "Detox".

"Algumas das marcas que testámos são novas, outras já tínhamos testado", referiu a responsável. Segundo explicou, algumas das empresas testadas "comprometeram-se publicamente a eliminar substâncias perigosas, mas essas promessas têm sido um pouco negligenciadas".

Embora não saiba ainda se os níveis das substâncias tóxicas encontrado prejudica directamente a saúde, Naida Haiama lembrou que isso pode depender da acumulação dos químicos, da sua relação com outras substâncias ou da altura em que entrarem em contacto com as pessoas.

"É praticamente impossível dizer que a presença de uma substância vai causar danos directos na saúde. O problema é que, mesmo em quantidades muito pequenas, podem perturbam o sistema hormonal, que regula todas as funções do corpo", disse.

Por isso, a Greenpeace pretende continuar a analisar produtos "para ter a certeza que as marcas que já se comprometeram [a eliminar os químicos tóxicos] estão mesmo a adoptar acções concretas, mas também para alertar outras marcas e conseguir ainda um compromisso de governos como o da China ou os da União Europeia.

Os produtos analisados pela Greenpeace foram adquiridos entre Maio e Junho do ano passado em lojas oficiais das marcas situadas em países como a Espanha, a Itália, os Estados Unidos, a Colômbia, o México e a Argentina, e foram fabricados em 12 Estados.

A organização conseguiu, no entanto, verificar que um terço da produção proveio da China, país que a Greenpeace defende ser o primeiro a ver a sua exportação bloqueada.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=96873

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A organização conseguiu, no entanto, verificar que um terço da produção proveio da China, país que a Greenpeace defende ser o primeiro a ver a sua exportação bloqueada.

Pessoal

A quimica está presente em todos os seguimentos da Industria.

Na textil nos tingimentos e acabamentos.

Na industria alimenticia nas embalagens nocivas de poliester e outros plasticos.

Nos tratamentos de agua(vide a coloraçao da agua que entra na ETA).

Nas frutas e sereais com agrotoxicos cada vez mais necessarios.

Nos combustiveis que infestam os areas..........................................

............................................................................................................

Fora os fisico quimicos.........................chumbo....mercurio....etccccccccccccc

E isso porque ainda não fez uma análise de produtos têxteis colhidos no Brasil, onde a situação é a mesma, senão pior, principalmente quanto ao uso de ftalatos (estamparia localizada) e Octil- e Nonilfenol e seus etoxilados! Mas tem luz no fim do tunel: nossos empresários com visão e atuação responsável estão mudando isso! Temos certificados OEKO-TEX (R) 100 (desde 1994!) em quase 30 empresas no Brasil com tendência de crescimento anual! Hoje, a certifcação OEKO-TEX STeP, que abrange segurança química, gestão ambiental e social, está sendo implementada em duas empresas ao mesmo tempo: na Covolan (Jeanswear) e na Fiação de Seda Bratac! Parabéns a estes empresários têxteis brasileiros!

O problema da quimica em nossas vidas vai muito alem da area textil.

O artigo textil as pessoas usam externamente mas a maioria é de uso interno e que estão nos alimentos,no ar,nas aguas........................................................

Vejam ao numero alarmante da incidência mundial de cancer no aparelho digestivo e respiratorio... 

Apesar da iniciativa ser louvável tenho minhas restrições quanto à neutralidade do Greenpeace em suas campanhas. Explico: Por ocasião do penúltimo Congresso da ABTT, na formação da mesa do painel de Sustentabilidade, convidamos os representantes locais do Geenpeace para que participassem das discussões. Além de não comparecerem, tivemos que insistir muito para que, pelo menos, se dignassem a nos dar uma resposta ainda que negativa. Teria sido uma excelente oportunidade, já naquela época, de dar um primeiro passo no setor. Por outro lado, numa sequência de urgência, concordo plenamente com os colegas que mencionaram as priorides de combate aos agrotóxicos, aos hormônios e antibioticos utilizados nas carnes, à poluição do ar e a contaminação das águas, situações provavelmente ainda mais graves e urgentes do que questão dos químicos utilizados no beneficiamento dos vestuarios.

Concordo plenamente.

O homem pensa,escreve,fala e pratica ações...em geral nenhum desses atos se combinam....vejam o caso dos governantes...

Hj os jornais estampam a elevação da selic em 0,5%....sinceramente alguem acredita que eles estão preocupados com a inflação????que essa ação do BC vai ter algum efeito sobre a inflação???...em uma canetada os bancos vão receber 5%  a mais em seus emprestimos ao Governo e o capital externo terá um aumento do rendimento de suas aplicações como em nenhum pais do mundo e os nós pagando de forma passiva e submissa...

Luiz

O planeta clama por campanhas/atitudes e soluções ecológicas urgentes, onestas e efetivas. Será que todos os que sedizem a favor entendem desta mesma forma?

Anexo abaixo para apreciação dos companheiros, um artigo do jornalista Sebastião Neri coincidentemente publicado na Tribuna da Internet, no dia 19 de Janeiro deste ano:

Ana Paula e Seu Antoninho

Sebastião Nery

Seu Antoninho tinha sua casinha de negócio na “Vila 13”, perto de São Borja, no Rio Grande, terra de Getulio, Jango e Brizola. Vendia tudo. De carne de charque a chapéu Ramenzoni.O freguês chegava:

- Seu Antoninho, o senhor tem capa?

- Não sei. Mas se tiver é a última. Vou fazer um preço sem lucro, pelo custo. Mas na próxima é mais cara.

E vendia. Chegava outro freguês:

- Seu Antoninho, o senhor tem sela?

- Não sei. Mas se tiver é a última do estoque antigo.

Ia lá dentro, trazia a sela:

- Era mesmo a última. E porque é a última, vendo pelo preço de custo, sem lucro. Mas a próxima será mais cara.

E vendia. Um velhinho, que ficava na ponta do balcão tomando suas cachaças, ouvia aquela história todo dia:

- Seu Antoninho, quer dizer que o senhor não tem lucro nenhum nesses artigos?

- Nenhum. É pelo preço de custo.

- O senhor não está ganhando nada?

- Nadinha.

- Quer dizer que o senhor veio de longe só para“fazer relação com nós”?

O GREENPEACE

Ana Paula Maciel, guapa gaucha, bela e charmosa musa do “Greenpeace”, com seu languido e largo sorriso, é um Seu Antoninho dos pampas. Não sai dos jornais, revistas e televisões, tentando convencer-nos de que está vendendo sua capa, sua sela, seu charque, seu Ramenzoni, sem ganhar nada, nadinha,“só para fazer relação com nós”.

Esta é uma historia muito mal contada.Atrás de todo esse charme está a esperteza de uma ardilosa empresa internacional, o Greenpeace, e sua brilhante agente, a Ana Paula, muito bem preparada. E agente é uma gente que mente deslavadamente e quanto mais mente melhor se sente.

1.- Chega de enganação. Vamos aos fatos verdadeiros. O Greenpeace não é nenhuma “Associação do Sagrado Coração”, nenhuma Charitas,  nenhuma ONG beneficente a serviço da humanidade. É uma empresa multinacional, disfarçada atrás de ações aparentemente ecológicas mas na verdade destinadas a defender os interesses, às vezes os mais sórdidos, de governos ou poderosas empresas internacionais.

2. – A imprensa contou que o escritório do Greenpeace em São Paulo é mantido e financiado pelo governo da Holanda. Qual o interesse da Holanda em financiar o Greenpeace? Muito simples.É a guerra do petróleo.

E não é só a Holanda. No Polo Ártico estão 13% do petróleo e 30% do gás do mundo inteiro. Vários países os disputam e exploram. Segundo a “Folha de S. Paulo” os principais são Rússia, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Holanda. Perguntam na “Folha”: – “Esses países vão desistir de uma área tão rica em petróleo e gás”? Cada um tem seu pedaço, sua plataforma.

O PRE-SAL

3.-  Quando o Greenpeace, com seu barco pirata e 30 profissionais, cercou, escalou e invadiu a plataforma da empresa russa de petróleo, praticou um ato aberto de assalto, um crime explicito de guerra clara. Queriam o que? A plataforma russa fica em águas territoriais russas, que foram invadidas. Queriam que a Rússia recebesse com beijinhos na boca a Ana Paula, uma pirata internacional numa ação  a serviço de uma Nação estrangeira,  flagrada atacando a plataforma que é um patrimônio russo?

4. – A Ana Paula não é nenhuma donzelinha de novela das cinco, fazendo aventuras no Polo Norte, “para defender o Ártico das petrolíferas gananciosas”. Ela estava lá como uma empregada internacional, recebendo em dólares, alugada em dólares. Tem todo o direito de fazer de sua vida a aventura que for. Mas não pode querer fazer do Brasil um pais de idiotas.

5. – Ana Paula passou dois meses em Murmansk. Também estive lá duas vezes. Com uma diferença : eu solto, como jornalista, escrevendo um livro. Como eu, ela viu de sobra as varias plataformas, negras e sonolentas, deitadas sobre o gelo eterno. Cada uma pertence a um pais. Por que o Greenpeace invadiu exatamente a russa? Porque os patrões da Ana Paula são financiados pelos americanos e governos que disputam com a Rússia.

Fiquemos de olho. O próximo bote vai ser em cima do Pré-Sal. Ela avisou: – “Não concordo com o Pré Sal. É desnecessário” (Globo).

Desnecessário é o endolarado salário pirata dela.

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