Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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DACCA (Bangladesh) - Cerca de 70 grandes marcas que produzem têxteis em Bangladesh concordaram ontem em realizar, nos próximos nove meses, inspeções regulares para melhorar as condições de segurança do trabalho no país. O anúncio acontece depois de vários acidentes no país asiático, como o do desabamento do prédio do Rana Plaza, em Dacca, em abril, que matou 1.129 trabalhadores em oficinais locais.

O acordo foi firmado por gigantes européias do setor, como H&M, Abercromie&Fitch, Carrefour, El Corte Inglés, Benetton, Puma, entre outros. Grandes corporações dos Estados Unidos, no entanto, não aderiram ao pacto, promovido por sindicatos mundiais como o IndustriALL, UNI e diversas Organizações Não Governamentais..

O Plano contra Incêndios e por mais Segurança em Bangladesh, como foi batizado, vem em resposta às crescentes pressões dos sindicatos, que questionam as condições de segurança dos trabalhadores no país, que nos últimos anos se transformou em um dos maiores centros de exportação de têxteis para a Europa e os Estados Unidos, graças aos elevados índices de produtividade, apesar do salário mensal de U$ 29 ser um dos mais baixos do mundo.

O plano cobrará inspeções detalhadas sobre a infraestrutura das fábricas, como a segurança de prédios e saídas de emergência adequadas em caso de incêndio. As medidas preveem ainda o fechamento imediato de instalações nas quais se comprove falhas de estrutura predial, bem como a divulgação de informações de segurança aos trabalhadores via sindicatos. Em caso de suspensão de atividades e fechamento da instalação, por ameaça à segurança, as empresas serão obrigadas a continuar pagando os salários por todo o período que durar a reforma.

Apesar de empresas americanas não terem aderido ao acordo, o governo dos EUA suspendeu, no final de junho, alguns privilégios comerciais que dispensava a Bangladesh, como o a cobrança de tarifas diferenciadas de importação.

http://br.noticias.yahoo.com/grifes-t%C3%AAxteis-chegam-acordo-bang...

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É triste que essas 70 grandes marcas somente tomaram medidas porque aconteceu o pior, e esse pior ficou conhecido do público.

Eqto isso, o produtor nacional precisa ter certificado ABVTEX, PCMSO, PPP, entre outros, para fornecer para a mesma marca/magazine que também compra de países que não tem regulamentos contra trabalho infantil, por exemplo.

QUERO VER ELAS FALAREM QUE DEIXARÃO DE PRODUZIR EM BANGLADESH E COMEÇARÃO A PRODUZIR NO BRASIL DEVIDO A NOSSA PRODUTIVIDADE, CUSTOS BAIXOS E LOGÍSTICA EFICIENTE.

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